CRÍTICAS

Foto: Agência Brasil

CRÍTICAS

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) rebateu ontem, dia 15, as críticas recebidas pela indicação do filho Eduardo à embaixada do Brasil nos Estados Unidos e afirmou que isso significaria que a escolha feita foi acertada. “Por vezes, temos tomado decisões que não agradam a todos, como a possibilidade de indicar para a embaixada um filho meu, tão criticada pela mídia. Se está sendo tão criticado, é sinal de que é a pessoa adequada”, afirmou, em sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados em homenagem ao aniversário do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro.

RECUSARIA

Em uma série de publicações em uma rede social feitas, a deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal (PSL) defendeu que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) recuse o convite para assumir a embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos. “Muito se está a falar sobre eventual nepotismo, sobre capacidade, sobre ser necessário (ou não) integrar a carreira diplomática. Mas eu analiso a questão sob outro ângulo. O que pensam os quase dois milhões de eleitores do deputado?”, afirmou ela em uma das publicações.

HONRAR VOTOS

A deputada disse que não vê obstáculos jurídicos para a indicação e que não questiona a capacidade do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas afirmou que, por ele ter conquistado muitos votos – foi o deputado federal mais bem votado da história do país – e levado outros deputados para a Câmara, ele teria uma posição de liderança e precisaria exercer esse papel.

REFORMA

– O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu ontem, dia 15, que, após aprovação da reforma da Previdência, o próximo passo do Congresso deve ser a reforma política. De acordo com Mourão, o Brasil não tem um sistema político e isso é difícil de conceber tal a fragmentação partidária. As informações são da Agência Brasil. “Hoje, lá dentro do Congresso, na Câmara dos Deputados, temos 26 partidos representados, apenas dois partidos têm mais de 50 deputados, em torno de sete têm entre 30 e 40 e o restante são partidos com dez ou oito deputados, então, é extremamente fragmentado o nosso Congresso, não é fácil lidar com isso aí. Os partidos deixaram de representar o pensamento da sociedade como um todo. Acho que todos aqui entendem perfeitamente que o ideal é que tivéssemos cinco partidos, quando muito sete, que representassem as diferentes espécies de pensamento que temos dentro da nossa sociedade”, disse.