O vereador e presidente da Câmara, Vagner Barilon (PSDB), mais uma vez abordou bastante a questão do enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em Nova Odessa. Em dois discursos durante a sessão online de ontem, Barilon falou dos mais de 100 mil brasileiros mortos pela doença e da necessidade da população respeitar os protocolos sanitários e a quarentena, para diminuir a disseminação do vírus.
Esforços
Barilon também citou os esforços do prefeito Benjamim Bill Vieira de Sousa (PSDB) e do secretário de Saúde, Vanderlei Cocato, no combate à Covid-19, assim como a condução no Estado de São Paulo pelo governador João Doria (PSDB). Além de recursos e equipamentos, o Governo Estadual vem coordenando o processo através do Plano São Paulo, que classifica as regiões paulistas em fases/cores, conforme número de casos e leitos para pacientes com o coronavírus.
Quente
A sessão da Câmara de ontem em Nova Odessa foi mais quente do que o habitual. Houve troca de farpas entre os vereadores Elvis Ricardo Garcia, o Pelé (PSDB), e Wladiney Pereira Brígida, o Polaco (PL). Os ânimos se exaltaram um pouco, mesmo com a sessão feita de modo virtual, por conta da votação do parecer pelo arquivamento da Comissão Processante que apurava a possível quebra de decoro do vereador Polaco, preso em março de 2018 na cidade de Itatinga/SP acusado de corrupção passiva.
Arquivada
A base de oposição ao atual governo votou por arquivar a Comissão Processante, sem que Polaco tivesse a oportunidade de ser ouvido oficialmente e apresentasse a defesa no processo. Antônio Alves Teixeira-Professor Antônio (PSD), Carla Lucena (PL), Cláudio José Schooder-Leitinho (PSD) e Tiago Lobo (PV) votaram pelo arquivamento do caso na Câmara, enquanto a bancada do PSDB – Elvis Ricardo Garcia (Pelé), Edson Barros de Souza (Nenê Gás) e Sebastião Gomes dos Santos (Tiãozinho) – se posicionaram pela manutenção da Comissão Processante.
SRA. INCOERÊNCIA
Difícil é entender o que passa pela cabeça da vereadora Carla Lucena (PL), por mais que o morador de Nova Odessa se esforce pra isso. Numa mesma sessão, dois grandes exemplos. O primeiro, ao votar pelo arquivamento da investigação contra o colega Polaco, preso em flagrante acusado de corrupção. Até aí, “tudo bem”. O problema é Carla foi relatora na Comissão Processante que terminou com o pedido de renúncia da então vereadora Carol Moura. Em seu parecer, Carla apontou a existência de autoria e materialidade no caso. E por que com Polaco foi diferente, já que ele também foi preso em flagrante, passou uma noite na cadeia e pagou fiança para ter a liberdade de volta? Fica a pergunta…
SRA. INCOERÊNCIA 2
Ainda na sessão desta segunda-feira, Carla – que integra a comissão de Justiça e Redação – teve a proeza de votar contra seu próprio parecer contrário ao projeto do vereador Tiago Lobo, que dispõe sobre habitação de interesse social no município, permitindo que o projeto fosse adiante. É isso mesmo: ela votou contra o seu próprio parecer! Por essas e outras que fica difícil entender como um dia pode presidir a Casa de Leis…