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Os dias eram assim…

Quantas pessoas, entre todas que você conhece, foram vítimas de tortura por militares? Quais delas tem marcas dessas torturas? Agora, pare e pense um instante. Quantas pessoas que você conhece já foram vítimas de furto, roubo, sequestro, ou algum tipo de violência praticada por bandidos, podendo até morrer? Quantas pessoas morrem nas ruas, portas de hospitais ou dentro deles, por falta de atendimento? Essa última pergunta pode ser relacionada ao descaso de políticos, tão culpados quanto os ladrões, seus concorrentes.
Iniciei o texto com essas perguntas, na intenção de instigar a reflexão sobre o mesmo já no começo.
A rede Globo exibe uma minissérie chamada “Os dias eram assim”, onde mostra sua visão do regime militar, errônea e insistentemente chamada de “Ditadura”. Digo isso pois, o que menos ouço falarem é que houve uma de verdade, afinal, muitos que viveram na época estão aí até hoje, vivos e sem marcas de agressão ou tortura. Na verdade, o que vejo em fotos e ouço a respeito é que as pessoas poderiam tranquilamente ir à praia, andar com mais segurança nas ruas sem medo de assalto ou de estupro, podiam ficar até à noite conversando na frente de casa… então, qual a verdade nessa história do período militar?
Recentemente estive em Pernambuco passando férias e conversando com um motorista de “lotação” (nome dado aos carros que levam as pessoas aos seus destinos com valores mais baixos que táxis, seria o “Uber” de lá) sobre diversos assuntos, num determinado momento ele me contou que veio a São Paulo a procura de trabalho e acabou se acidentando numa construção onde trabalhara. Após esse acidente, o governo militar da época o auxiliou a conseguir uma CNH para que pudesse trabalhar como motorista.
Se pesquisar em fontes imparciais, verá que desde o período militar há assistencialismo, foi o período onde houve um crescimento considerável na infraestrutura do país como aeroportos, estradas, movimentos de alfabetização, construção de casas populares, entre outros exemplos. Converse com pessoas que viveram na época, deixe de lado a opinião de professores parciais que constantemente defendem regimes totalitários como o cubano, norte coreano, falsos heróis como Ernesto Che Guevara que matou, odiava gays e era racista. Por que atualmente os militares são cada vez mais perseguidos, zombados, desacreditados, desrespeitados? São tantos os adjetivos negativos que se perde a noção. Claro, assim como qualquer área profissional, existem militares despreparados que possam cometer erros, são humanos e erram. Mas também são humanos quando saem de suas casas para defender gente que nem ao menos conhecem.
Nos últimos anos, a juventude se afunda em drogas e vícios e os valores se perdem cada vez mais, não há religião, as famílias estão destruídas, jovens zombam da polícia, afirmam que não podem ser presos por serem menores, enfim, muito diferentes do que víamos há alguns anos, quando havia respeito, disciplina, mesmo entre pessoas que nem frequentavam igrejas. Agora o que vemos é um total desrespeito ao tradicionalismo como se fosse algo velho e sem sentido, sem valor. A quem interessa manter os jovens nessa situação, muitas vezes como zumbis?Por que o poder público não se mobiliza pelos jovens, nem por outras faixas etárias? Qual o interesse em desmoralizar as forças armadas e as polícias? Há quanto tempo estão deixando de investir nisso?Esse ano, só no Rio de Janeiro, 90 policiais foram mortos. Quantos bandidos morreram no mesmo período? Por que os meios de comunicação em massa não dão destaque às mortes desses militares?
As perguntas são infinitas e as respostas também seriam, mas o fato é que a população tradicionalista, aquela que acredita em trabalho, na família, tem sua fé independente de qual seja, está abandonada pelos governantes.
Cuidado com aquilo que você dá valor, e no que ou quem acredita. Quando acordar poderá ser tarde demais.