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Nova Odessa é a cidade que mais investe na Saúde, aponta levantamento do CFM

Em 2018, o investimento na pasta subiu para 30,8% da arrecadação municipal, ou seja, mais do que o dobro do exigido.

Levantamento divulgado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) mostra que Nova Odessa é a cidade da microrregião que teve o maior gasto médio por cada habitante (per capito) em 2017, chegando a R$ 712,80. Esse número deixa o município à frente de Hortolândia (R$ 667,94), Americana (R$ 558,35), Santa Bárbara (R$ 539,81) e Sumaré (R$ 385,81). No ano passado, o percentual de investimento chegou a 29,61% do orçamento municipal, sendo que a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) prevê investimento mínimo de 15%. Em 2018, o investimento na pasta subiu para 30,8% da arrecadação municipal, ou seja, mais do que o dobro do exigido.

“A Secretaria de Saúde de Nova Odessa investe pesado no custeio da Atenção Básica. Em  2017, por exemplo, o percentual de investimento chegou a 29,61% da nossa arrecadação, sendo que a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) prevê investimentos na ordem de 15%. Ainda assim, somos o município da microrregião com o maior valor per capito de investimento. Em 2018, nosso investimento chegou a 30,8% da arrecadação, ou seja, mais do que o dobro do exigido”, afirmou o secretário Vanderlei Cocato, que comandou ontem a audiência pública na Câmara Municipal para apresentar os dados do 3º quadrimestre e de todo o ano de 2018.

AUDIÊNCIA

Na audiência pública, Cocato apresentou dados importantes da rede pública de saúde. No que diz respeito à Atenção Básica, as cinco UBS’s (unidades básicas de saúde) realizaram, juntas, 166.270 consultas ao longo do ano passado, o que representa uma média de 122 atendimentos por dia. A UBS 5, que fica no jardim Alvorada, segue sendo a unidade com maior número de atendimentos (44.705), seguida pela UBS 2 – São Jorge (41.770); UBS 1 – Centro (36.622); UBS 3 – São Manoel (36.118) e UBS 4 – São Francisco (7.055). “É um número bastante considerável de atendimentos e mesmo assim nós, felizmente, conseguimos manter um padrão de satisfação. Hoje, não temos fila de espera para consultas”, disse o secretário