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CEPM reivindica aprovação da PEC 02/2018 e presidente fala da dificuldade da aprovação

Se aprovada, a Proposta trará a correção dos salários dos policiais militares e imediata valorização dos profissionais”, defendeu o tenente Torres

O presidente da Comissão de Estudos de Interesse dos Policiais Militares (CEPM), Tenente Torres, visitou na manhã de ontem, dia 9, a redação do Jornal de Nova Odessa. A visita faz parte do movimento liderado pela CEPM que reivindica a aprovação da PEC 02/2018.
Com a autoria de 35 deputados, a PEC 02/2018 insere um segundo parágrafo no artigo 138 da Constituição Estadual para corrigir a diferença salarial do 2º e 1º Tenente de 30% para 10%.
O texto reitera que os dois cargos exercem funções semelhantes. “Os oficiais ocupantes do posto de 2º Tenente PM, apesar de exercerem “as mesmas” funções que os 1º Tenente PM, percebem remuneração 30,03% menor. Essa diferença salarial não se justifica, ainda mais se considerarmos que seus ocupantes, muitas vezes, prestaram 30 anos de serviços à população”, diz a justificativa.
Sobre o movimento, O Tenente explicou, “A CEPM vem realizando tratativas dentro da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), e, paralelamente, nos municípios com vereadores e prefeitos do Estado de São Paulo com aprovações de moções, no sentido de apoiar a viabilização da correção dessa distorção”, contou o Tenente. De acordo com ele, são quase 200 Moções de Apoio a aprovação da PEC 02/2018.
Durante a visita, o Tenente Torres ainda falou sobre as tentativas de pautar a PEC na Alesp, e criticou o que ele chamou de “pouco caso” do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris. “A única coisa que falta para a PEC entrar em discussão e o presidente da Alesp colocar em pauta a proposta, mas ele está há um ano e sete meses nos evitando, já tentamos várias vezes conversar com ele, mas sem sucesso”, disse o tenente.
Ainda segundo ele, mesmo com as negativas do deputado Cauê Macris em conversar com o movimento, a luta não vai parar. “Estamos unidos, focados e fortes, o presidente da Alesp até pode ser contra a aprovação da PEC, mas o que ele não pode é se recusar a colocá-la em discussão”, finalizou Torres.
Sobre a PEC 02/2018
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 02/2018 visa a correção da diferença da remuneração no salário padrão entre os postos e graduações da PMESP e estabelece que a diferença de salários entre graduações não poderá ser superior a 10% (dez por cento). Se aprovada, a Proposta trará a correção dos salários dos policiais militares e imediata valorização dos profissionais.
A reportagem do JNO entrou em contato com a assessoria do deputado Cauê Macris, mas não obteve retorno.