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Reunião com Justiça e polícia buscará soluções para vítimas da Mega Brasil em Nova Odessa

Advogado deve discutir situação de moradores que se sentem lesados pela empresa, que recebeu pagamentos, mas não entregou encomendas, de acordo com clientes; fechamento repentino da unidade ganhou repercussão regional

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Paulo Medina
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Na próxima segunda-feira (22), deve ocorrer uma reunião entre o advogado Mario Vinhas, uma das vítimas da loja Mega Brasil, em Nova Odessa, o Poder Judiciário e o delegado Reynaldo Peres para discutir possíveis medidas em prol dos consumidores que sofreram prejuízos com o fechamento repentino das unidades da loja de esquadrias e vidros na cidade e na região. O encontro visa abordar a situação dos clientes, que acusam a empresa de ter praticado um “golpe” após ter recebido os pagamentos e não ter enviado as encomendas aos compradores.
Segundo os clientes da Rede Mega Brasil, não foi dada resposta por parte da administração da loja. Eles querem reembolso dos investimentos realizados.
A situação levou clientes a buscarem apoio junto ao Procon e a procurarem a Polícia Civil para denunciar o caso. A empresa só emitiu um comunicado nas redes sociais, expressando pesar pela situação e mencionando a possibilidade de entrar com um pedido de recuperação judicial.
O encontro agendado para segunda-feira visa explorar medidas para proteger os direitos dos consumidores afetados e buscar soluções adequadas para a situação. “Na segunda-feira eu vou estar conversando tanto com o delegado como com a juíza sobre esse caso aí, apesar de já estar sabendo que ‘limparam’ a loja lá, vamos ver como vai ficar agora”, disse Vinhas.
Em Nova Odessa, a loja fica às margens da Avenida Ampelio Gazzetta, no Jardim Eneides Industrial.
O advogado fez uma compra de R$ 41 mil na unidade de Nova Odessa, registrou boletim de ocorrência e acionou a empresa na Justiça. Vinhas relatou que esteve na empresa com várias pessoas que buscam seus direitos, mas não houve avanços junto à direção da empresa.
Na região, a loja, que tem unidades ainda em Sumaré, Piracicaba, Limeira e Americana, clientes também afirmaram que procuraram a Polícia Civil para denunciar o caso.