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Palestra prepara voluntários do mutirão contra o mosquito da dengue deste sábado, no Sta Rita 1

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Uma palestra no auditório do Paço Municipal serviu para preparar a equipe de servidores e voluntários que vão atuar neste sábado (16/03), o “Dia D” regional contra o mosquito da dengue, no mutirão de orientação e eliminação de criadouros que a Prefeitura de Nova Odessa vai promover no Jardim Santa Rita 1. A adesão da cidade à iniciativa regional foi determinação pelo prefeito Cláudio Schooder (o Leitinho).
Durante a manhã de sábado, serão visitados os quase 700 imóveis do bairro, por cerca de 40 voluntários, que vão acompanhar os profissionais da equipe do Setor de Zoonoses no trabalho casa a casa e distribuir panfletos. No sábado seguinte, dia 23/03, um novo mutirão deve acontecer, desta vez no Jardim São Jorge – outro bairro considerado crítico para o risco de dengue neste ano. Nos dias, haverá vistorias aéreas por drones, para auxiliar na busca por água parada e limpa.
As informações e noções sobre combater o mosquito Aedes aegypti foram passadas pela diretora de Vigilância em Saúde do Município, Joseane Gomes, pelas coordenadoras de Zoonoses, Paula Faciulli e Paula Mestriner, e pela coordenadora da equipe de campo, Ana Paula Ribeiro. Nova Odessa chegou nesta quinta-feira (14/03) a 521 casos positivos da doença neste ano. A principal orientação da equipe é para que os moradores abram suas portas para os agentes de Endemias e de Saúde e voluntários, e tirem todas as suas dúvidas sobre o ciclo de reprodução e transmissão do vírus da dengue do Aedes. “Afinal, até 90% dos criadouros de larvas do mosquito estão dentro das casas e quintais das pessoas”, destacou Paula Mestriner aos presentes.
Entre os objetos e locais mais comuns para o surgimento de mosquitos, estão pneus, vasos de plantas, garrafas, calhas com água parada, ralos, embalagens plásticas, caixas d’água, pás e vasilhas de água de animais domésticos e de criação. Isto porque o inseto precisa de uma superfície lisa para botar os ovos que vão eclodir e virar larvas.
Outra informação importante é a de que o mosquito não “nasce” com o vírus da dengue, mas o adquire ao picar uma pessoa contaminada, e o transmite em seguida ao picar outra pessoa. Por isso, uma dica que a equipe vai passar à população durante as visitas é pelo uso constante de repelente – principalmente por quem está com sintomas. E o mosquito não voa longe de onde nasce.
Ana Paula ressaltou que os moradores não devem em hipótese alguma deixar materiais recicláveis nas calçadas, na esperança de quem algum reciclador autônomo vai passar e coletar esses materiais – geralmente, ocorre o contrário: o material acaba acumulando água ou sendo levado pelas enxurradas para áreas verdes e galerias pluviais, virando criadouros.

TRABALHO DIÁRIO
Fora os mutirões dos próximos sábados, o trabalho diário contra o mosquito da dengue continua em Nova Odessa. A equipe de campo recolhe aproximadamente um caminhão de materiais inservíveis por dia, orienta centenas de moradores e ainda faz a busca ativa por pacientes positivados que foram atendidos pela Rede de Saúde, ou sintomáticos.
“A gente precisa de ajuda. O ciclo do mosquito é muito rápido. Março e abril são os piores meses do ano. Nossos pronto-atendimentos médicos já estão lotados. Por tudo isso, cada um tem de fazer a sua parte, não apenas esperar o Poder Público, porque o mosquito nasce nas nossas casas e é dever de todos nós dedicarmos 10 minutos por semana para eliminar os criadouros”, completou Joseane Gomes.