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Nova Odessa fechou janeiro com o 2º pior saldo de empregos de toda RMC

Dados divulgados pelo governo federal nesta sexta-feira mostram que as demissões superaram as contratações em 246 postos de trabalho no primeiro mês de 2024

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FOTO: Marcello Casal / agBR

Nova Odessa encerrou o mês de janeiro com o segundo pior saldo de empregos entre todos os 20 municípios que compõem a RMC (Região Metropolitana de Campinas). É o que mostra os dados do governo federal divulgados nesta sexta-feira, por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No primeiro mês do ano, as demissões em todos os setores produtivos da cidade superaram as contratações em 241 postos de trabalho.
Foram 1.030 admissões contra 1.274 desligamentos no período. Esse resultado deixou Nova Odessa à frente apenas de Holambra, onde o saldo ficou negativo em 684 postos de trabalho. Se comparado com o janeiro de 2023, a abertura de novas vagas teve uma impressionante queda de 382%. A reportagem do Jornal de Nova Odessa solicitou um posicionamento, via assessoria de imprensa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre os resultados do Cage, mas não houve retorno até o fechamento da edição.

BRASIL
A economia brasileira gerou 180,4 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta sexta-feira o Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo, segundo o governo federal, em janeiro de 2024 foram registradas 2,07 milhões de contratações e 1,89 milhão de demissões. O resultado representa forte melhora em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados 90 mil empregos formais.
O crescimento, nesta comparação, foi de 100,3%. Ou seja, a criação de empregos formais dobrou frente ao mesmo mês de 2023. A comparação com o mesmo mês de anos anteriores é considerada mais apropriadas por especialistas.
Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a maior, para o primeiro mês do ano, desde 2021 – quando foram abertos 254,3 mil empregos formais. Em janeiro de 2022, foram criadas 167,6 mil vagas.
Em janeiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas acusaram saldos positivos. O destaque ficou para o setor de serviços com 80.587 postos de trabalho; em seguida, aparece a indústria geral, com 67.029 postos, principalmente na indústria de transformação: 65.763 postos. Na sequência, surgem a construção (49.091 postos) e a agropecuária (21.900). O comércio registrou saldo negativo de 38.212 empregos.