Paulo Medina
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A área destinada às aulas práticas de moto e carro em Nova Odessa, na região do Jardim Nossa Senhora de Fátima, tem sido alvo de preocupação devido ao cenário de abandono e ao mato alto que tomou conta do local. O problema aponta para a falta de segurança e a inadequação das condições de uso do local, além de gerar incômodo entre os moradores, uma vez que há uma praça nas imediações.
Moradora em frente ao local, a aposentada Sueli Pompeu, de 71 anos, reclamou do mato alto na área e disse que as pessoas deixam de visitar a praça devido à falta de manutenção do espaço. A Rodovia Arnaldo Julio Mauerberg também enfrenta situação semelhante, reclamou ela.
“Está feio o mato alto aqui, é uma praça e as pessoas não vêm tanto para cá por causa disso, precisa voltar a cortar o mato aqui. O mato também está alto ao lado da rodovia”, afirmou.
Localizada em uma área de treinamento e avaliação de condutores, o ponto apresenta uma aparência de descuido, segundo a moradora. A preocupação é que a situação torne o ambiente propício para a proliferação de insetos e animais peçonhentos.
“Queremos a manutenção da área e o cuidado com o espaço por parte das autoridades responsáveis. Precisa melhorar, vir aqui e podar o mato alto, cuidar do espaço”, relatou Renan Oliveira, usuário do local.
Além disso, a condição do banheiro, que fica fechado, é de abandono, pichação e vidros quebrados.
Moradores e usuários aguardam por ações da Prefeitura, visando não apenas a limpeza pontual da área, mas também a implementação de medidas para garantir a manutenção adequada do local a longo prazo.
Recentemente, o Jornal de Nova Odessa mostrou que ao passo que ações de limpeza e manutenção são realizadas pela empresa contratada pela Prefeitura para varrição, os serviços chegam a imóveis de alto padrão, como hotéis e empreendimentos, em Nova Odessa, mas no Jardim São Jorge, a realidade é oposta. Há calçadas destruídas, com acúmulo de lixo e entulho, e que estão intransitáveis. Moradores apelam por mais atenção da Prefeitura. O contrato da Prefeitura com a empresa responsável pela varrição, a WM Ferreira Hidrojateamento Alta Pressão, por exemplo, supera a casa dos R$ 4,5 milhões. A reportagem percorreu regiões com imóveis de classes média e alta e verificou que não havia nenhuma calçada imprópria para pedestres, nem a presença de entulho na área. Flagrou inclusive serviços de varrição sendo realizados nessas localidades.
Por outro lado, as ruas Brasília, Porto Alegre e Salvador, no São Jorge, possuem calçadas intransitáveis para pedestres. O cenário é de descaso, com calçadas danificadas e lixo acumulado.
Perguntada sobre a manutenção na área de aulas de moto e carro, a Prefeitura de Nova Odessa nada respondeu até o fechamento desta edição.
