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Mãe de criança autista se revolta com falta de professora de educação especial no município

Reclamação é que aluno da Escola Municipal Professora Haldrey Michelle Bueno não tem atendimento adequado e falta profissional especializada; criança chora e não quer ir para a escola, afirma mãe

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Paulo Medina
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Mãe de um aluno autista, de cinco anos, matriculado na Escola Municipal Professora Haldrey Michelle Bueno, localizada no Jardim São Manoel, em Nova Odessa, Emmili Gabrielly Dorta dos Santos, 23, está indignada com o atendimento do filho na unidade devido à falta de professoras especializadas em educação especial para cuidar de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Segundo relatos de Emmili Gabrielly, a escola não está oferecendo o suporte necessário para atender às necessidades específicas de seu filho. Ela afirma que há uma carência de profissionais especializados para lidar com as demandas educacionais e comportamentais de crianças com autismo.
“A falta de professores de educação especial é evidente. Meu filho requer um acompanhamento mais individualizado e adaptado às suas necessidades, e infelizmente, a escola não está conseguindo suprir essa demanda. Meu filho não quer ir pra escola, chora pra ir, a escola só marca reuniões e não resolve o problema”, desabafa a mãe.
Ela ressalta que, diante da falta de suporte adequado, seu filho enfrenta dificuldades de integração e aprendizado na escola. A mãe destaca a importância da profissional especializada para um ambiente inclusivo e acolhedor para crianças com autismo, onde elas possam se desenvolver. “Fui na escola uma semana antes de começar as aulas e eu conversei com a direção e falei que meu filho tinha uma rigidez cognitiva e que ele precisava ser antecipado de tudo que fosse acontecer de mudança na escola. Aí falaram que a professora teria uma mudança em março. Quando foi no começo de março, eu fui na escola conversar com a diretora pra saber se ia mesmo haver essa mudança. Ela me informou que não, que a professora iria ficar até junho. Enfim, meu menino está tendo crise, não aguento mais conversar com essa escola, todo mês é um problema, no começo do ano era o rodízio entre as cuidadoras”, disse.
“Eles querem obrigar o meu filho a ficar numa sala onde ele está totalmente desestruturado, porque assim, a professora diz que ele está bem, mas quando ele chega da escola, a gente vê que a mão dele tá super machucada, aí a gente vê ele em crise. Ele é um autista não verbal, ou seja, ele não sabe falar, então como que ele vai falar que está em sofrimento”, questiona.
Questionada, a Secretaria de Educação de Nova Odessa não se pronunciou até o fechamento desta edição.