Paulo Medina
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Nova Odessa enfrenta um momento crítico devido à epidemia de dengue, com 2.635 casos confirmados da doença. E pacientes reclamam da demora no atendimento do PA (Pronto Atendimento) do Alvorada, relatando um cenário de caos e escassez de enfermeiros para atender à demanda crescente na unidade.
“O atendimento do postinho do Alvorada está precário, com poucos enfermeiros para colocar soro nas pessoas, com esse surto de dengue, esperei entre a consulta e a espera do soro mais de três horas”, afirmou uma paciente identificada como Maria, que acompanhava um irmão especial no sábado (4). “Para colocar soro tem pouca gente, o atendimento é demorado, os médicos têm problema com o atendimento para passar soro para as pessoas. Eu cheguei aqui 9h20, meu irmão foi atendido depois de mais de três horas”, completou.
“Está faltando enfermeiro, o PA precisava de mais funcionários para poder atender melhor os pacientes, não está fácil pra quem precisa e estar com dores”, disse o pai de outro paciente atendido no local neste fim de semana que pediu anonimato com medo de represálias.
A epidemia de dengue tem sobrecarregado os serviços de saúde de Nova Odessa, e o PA do Alvorada não tem sido exceção. Pacientes que buscam atendimento no local têm expressado sua frustração diante das filas, da demora no atendimento e da falta de estrutura de pessoal para lidar com a alta demanda.
Um dos principais pontos de reclamação dos pacientes é o número insuficiente de enfermeiros disponíveis para prestar assistência. Em meio a uma epidemia de dengue, em que os casos graves podem evoluir rapidamente, a presença e a atuação ágil desses profissionais são essenciais, defendem usuários.
Nesta condição alarmante, moradores pedem ações urgentes da Prefeitura. A contratação de mais profissionais de enfermagem, o aumento da capacidade de atendimento do PA do Alvorada e o reforço nos recursos destinados ao combate à dengue são algumas das demandas mais urgentes levantadas.
Questionada, a Prefeitura de Nova Odessa nada respondeu.