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Dívida da Prefeitura com a CPFL passa de R$ 2 milhões

Em resposta ao requerimento apresentado pelo vereador Elvis Garcia, Administração informou que celebrou parcelamento com a concessionária de energia elétrica

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A dívida da Prefeitura de Nova Odessa com a CPFL Paulista ultrapassa a casa de R$ 2 milhões. O valor consta na resposta apresentada pela própria Administração ao requerimento de autoria do vereador Elvis Garcia, o Pelé. Nele, o prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, explica que o governo celebrou acordo de parcelamento com a concessionária de energia elétrica e que a previsão é que o débito de R$ 2.051.869,38 será pago em 11 parcelas de R$ 186.533,58. “O Município possuía faturas de energia elétrica em atraso, o total era de R$ 2.051.869,38. Foi realizado a celebração de acordo para pagamento, com o valor total de R$ 2.051.869,38. As parcelas ficaram no valor de R$ 186.533,58 no prazo em 11 meses. Os valores de energia elétrica liquidados e pagos em 2023 são de R$ 4.237.275,18. O atraso no pagamento ocorreu por conta da queda significativa na arrecadação, fato que impactou as receitas previstas e afetou os cofres públicos, inclusive de vários municípios, circunstância notória a todos, pois tal situação foi amplamente divulgada pela mídia”, explica e justifica o prefeito Leitinho.
“Fica cada dia mais evidente a falta de planejamento por parte do governo municipal. São dívidas milionárias com fornecedores e que trazem grande preocupação porque podem, de uma hora para outra, prejudicar e até mesmo interromper serviços essenciais oferecidos à população de Nova Odessa. É preciso que a Administração tenha zelo com os recursos públicos, até porque em 2021 e 2022 a arrecadação municipal superou e muito o previsto em orçamento”, disse Pelé, autor do requerimento.
PREVIDÊNCIA
Na edição de terça-feira, o JNO mostrou que, sem dinheiro em caixa e vivendo uma séria crise financeira, a Prefeitura de Nova Odessa se viu obrigada a parcelar uma dívida de R$ 7 milhões com o Ministério da Fazenda referente a contribuições previdenciárias que não foram recolhidas entre setembro e dezembro do ano passado. O acordo foi celebrado em janeiro e prevê o pagamento do débito em 12 parcelas. As informações foram confirmadas pela própria Administração, também em resposta ao requerimento apresentado pelo vereador Elvis Garcia, o Pelé, que questionou a dívida milionária. “Salientamos que as medidas foram tomadas para regularizar a situação em atraso”, afirmou a prefeitura. O prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho – que assina o documento – disse que o parcelamento vem sendo cumprido.