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Microrregião já passa de 1 milhão de habitantes

Crescimento populacional em Nova Odessa entre 2010 e 2021 foi o segundo maior (20%) – ao lado de Sumaré -, ficando atrás apenas de Hortolândia, que já se aproxima de Americana

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A população da microrregião já ultrapassou a marca de 1 milhão de habitantes. É o que aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os cinco municípios, Sumaré segue liderando em número de habitantes. São 289.875 moradores, número 20% maior em relação ao último censo, que foi realizado em 2010. Na ocasião, a cidade tinha 241.311. Porém, o maior crescimento população nestes 11 anos foi registrado em Hortolândia, onde a população cresceu 23,6% neste período, passando de 192.225 para 237.570 moradores. A cidade se aproxima de Americana, que tem 244.370 habitantes em 2021, de acordo com o IBGE, com crescimento de 16% entre 2010 e 2021.

Já Nova Odessa teve o segundo maior crescimento populacional entre as cidades da microrregião: os mesmos 20% de Sumaré. No Paraíso do Verde, são 61.716 moradores, contra 51.242 em 2010. Santa Bárbara, por fim, foi o município com o menor crescimento populacional no período: “apenas” 8,4%, passando de 180.009 para 195.278 moradores nos últimos 11 anos.

O IBGE pretende realizar em 2022 um novo censo demográfico. Nesta semana, a Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento fixou o valor total de R$ 2.292.907.087,00 para o orçamento do estudo a ser realizado pelo instituto. “O IBGE segue trabalhando em todo o país nas várias etapas operacionais preparatórias para entregar à sociedade brasileira um Censo Demográfico com qualidade técnica e cobertura em conformidade com a credibilidade e a reputação que o Instituto construiu ao longo de seus 85 anos”, informou o IBGE.

 

DOIS POR DIA

Entre 2020 e 2021, Nova Odessa ganhou praticamente dois novos moradores por dia entre. De acordo com o levantamento do IBGE, a população do Paraíso do Verde passou de 60.956 em julho do ano passado para 61.716 em julho deste ano, ou seja, 760 habitantes no período de 12 meses, o que representa um crescimento de 1,27% em relação à última estimativa divulgada pelo órgão federal.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.