in

Cauê Macris solicita respiradores para a RMC

Governo do Estado anunciou na quarta (29) a importação de 3 mil equipamentos vindos da China

O deputado e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris, solicitou ontem (30) ao Governo do Estado a destinação de, ao menos, 210 respiradores para os 20 municípios que compõem a RMC (Região Metropolitana de Campinas).

O pedido foi feito após o governo anunciar a importação de 3.000 respiradores vindos da China, para tratamento dos infectados pelo novo coronavírus. O primeiro lote, de 500 equipamentos, está previsto para chegar neste final de semana a São Paulo.

“A destinação de respiradores para a região garante mais chances e segurança aos pacientes, e também mais condições de trabalho aos profissionais de saúde, para evitar ter que escolher entre quem vai viver e quem vai morrer por falta do equipamento”, disse Cauê Macris.

Para a solicitação, o deputado usou como critério a quantidade de habitantes da região metropolitana de Campinas e de cada município nela inserida. Considerando que a RMC tem 3,2 milhões de habitantes, ou 7,1% da população estadual, seriam destinados ao menos 210 respiradores dos 3.000 adquiridos.

RPT

Pelos cálculos, Americana poderia receber 15 novos respiradores dos 210. Os equipamentos seriam acrescidos aos dez novos adquiridos pela prefeitura neste ano, após repasse de recursos do governo federal solicitados por Cauê e pelo seu pai, o deputado federal Vanderlei Macris.

Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré poderiam receber, juntas, 49 respiradores. Acrescidos os municípios de Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Jaguariúna, Monte Mor, Paulínia, Santo Antônio de Posse e Valinhos, esse número saltaria para 83.

Alguns municípios da região não têm instalações hospitalares com UTI, onde o uso do respirador seria necessário. Portanto, a divisão poderá atender outros municípios, maiores, onde há hospitais de referência regional para tratamento da Covid-19.

Os respiradores são usados para pacientes em estado crítico, que não conseguem respirar em razão dos pulmões comprometidos com a infecção. Eles proporcionam oxigênio ao corpo. Sem isso, as vítimas podem morrer, inclusive por complicações, como falência de órgãos.

Gráfico – combate ao coronavírus – RMC (1)