Da Redação
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A possibilidade de a Prefeitura de Nova Odessa retomar a cobrança da CIP (Contribuição de Iluminação Pública) levou o presidente da Câmara, vereador Wagner Morais, a protocolar um novo requerimento sobre o assunto. Durante debate realizado no Legislativo, em julho do ano passado, o assessor de gabinete Emerson Padella – responsável pelo setor dentro da prefeitura – afirmou que a Secretaria de Obras já tinha em mãos um estudo para que o contribuinte de Nova Odessa voltasse a pagar a CIP, que vigorou na cidade por 10 anos e foi extinta em agosto de 2012.
No requerimento, Morais pergunta ao prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, se o município pretende mesmo retomar a cobrança da taxa e em que fase estão os estudos citados por Padella durante o debate realizado na Câmara. O vereador e presidente do Legislativo quer saber ainda se os pagamentos à fornecedora de energia elétrica estão em dia e pede cópia das contas e faturas pagas relacionadas à iluminação pública dos últimos seis meses. O requerimento só vai à votação na primeira sessão ordinária de 2024, marcada para o dia 5 de fevereiro.
ESTUDO
Durante o debate sobre a iluminação pública, Padella afirmou aos vereadores que a Prefeitura de Nova Odessa, por meio da Secretaria de Obras, já tinha em mãos um estudo para retomar a cobrança da CIP junto aos contribuintes da cidade através da conta de energia elétrica.
O debate sobre a manutenção da iluminação pública foi realizado por iniciativa do vereador Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho do Klavin, autor do requerimento. Participaram, além de Padella, o secretário de Governo, Robson Fontes Paulo, e representantes da CPFL Paulista. Com a palavra, o vereador Elvis Garcia, o Pelé, questionou os representantes do governo do prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, sobre a possibilidade de o município retomar a cobrança junto aos moradores, o que acabou sendo confirmado por Padella.
“A gente já tem um estudo, junto com a Secretaria de Obras, para retomar essa cobrança sem onerar o consumidor. Porque lá atrás (até 2012) foi cobrado 7% da conta de energia. Então, estamos estudando uma maneira de retomar essa cobrança, mas de uma maneira que não prejudique o munícipe”, afirmou ele, num primeiro momento. Pelé, porém, questionou a maneira como a prefeitura faria a arrecadação sem cobrar dos consumidores. Nesse momento, Padella “abriu o jogo”. “Vai ter que ter (a cobrança na conta de energia), porque tem que tirar esse fundo (recurso) de algum lugar, porque o crescimento da cidade não para. Tem que ter (a cobrança)? Tem que ter, mas de um modo mais justo para (o consumidor) não pagar demais. Se você pegar uma casa com quatro pessoas, ela paga entre R$ 220 a R$ 250 (de energia). Sete por cento é quase R$ 20 por mês. É meter a faca no munícipe”, disse, na ocasião, o assessor municipal, sem apresentar qual seria o percentual a ser pago pelo cidadão com base na conta de energia.