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Varrição terceirizada mantida por Leitinho enfrenta resistência em Nova Odessa

Novo requerimento destaca a insatisfação da população com a limpeza urbana, principalmente em áreas críticas como escolas, postos de saúde e regiões de maior circulação

Calçadas e ruas de Nova Odessa acumulam sujeira e falta de manutenção.

A qualidade dos serviços de varrição de ruas e manutenção da limpeza urbana em Nova Odessa voltou a ser alvo de severas críticas, desta vez formalizadas pelo vereador Paulinho Bichof (Podemos) através do Requerimento Nº 339/2025. O parlamentar cobra explicações detalhadas do prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD), sobre a execução — ou a aparente ausência — do serviço de varrição terceirizado, mantido sob responsabilidade da atual administração municipal.

O requerimento destaca a insatisfação crescente da população com a limpeza urbana, principalmente em áreas críticas como escolas, postos de saúde e regiões de maior circulação de pedestres e ciclistas. O acúmulo de areia, terra e pedras em vias públicas tem se tornado um risco à segurança viária, além de contribuir para o aspecto de abandono em diversos bairros.

A empresa responsável pela varrição, a WM Ferreira Hidrojateamento, atua de forma terceirizada sob contrato milionário com a Prefeitura de Nova Odessa. No entanto, o Requerimento 339/2025 questiona diretamente a existência e os termos desse contrato.“Atualmente existe contrato ou equipe responsável pela realização da varrição de ruas em Nova Odessa?”, pergunta o documento. Em seguida, o vereador solicita detalhes como dados contratuais e informações sobre a eventual programação de serviços nos entornos de equipamentos públicos.

Essa não é a primeira vez que a administração de Leitinho enfrenta críticas por falhas na zeladoria urbana. Desde o início do mandato, a Prefeitura tem optado por terceirizar parte significativa dos serviços de manutenção — política que já foi questionada anteriormente por sindicatos e vereadores da oposição, sobretudo diante da falta de fiscalização e planejamento.

O requerimento também ressalta os riscos à segurança causados pelo acúmulo de materiais nas vias. Por isso, o vereador cobra se há algum tipo de mapeamento ou planejamento para priorizar pontos críticos e perigosos — medida considerada básica.

O vereador ainda questiona se o serviço de varrição faz parte da política de manutenção urbana e segurança no trânsito da atual administração. Caso o serviço esteja desativado ou operando de forma precária, ele pergunta se há previsão para sua retomada e se o Executivo pretende estruturar uma equipe própria ou manter a terceirização.