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Taxação nas exportações: um alerta para o Brasil e a importância do equilíbrio nas relações internacionais

Nos últimos dias, uma notícia movimentou o cenário econômico e político internacional: a possível aplicação de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para os Estados Unidos a partir de agosto. A medida foi anunciada em um comunicado do ex-presidente norte-americano Donald Trump, em tom de represália a decisões políticas e judiciais tomadas no Brasil.

Independentemente da origem ou do tom da declaração, o fato é que o tema acende um alerta importante para o nosso país: como estamos lidando com as nossas relações internacionais? Quais as consequências práticas que decisões institucionais ou gestos diplomáticos podem ter sobre a nossa economia e sobre a vida de milhões de brasileiros?

A exportação de produtos brasileiros para os Estados Unidos movimenta bilhões de reais todos os anos, gera empregos, sustenta famílias e alimenta a cadeia produtiva nacional. Uma taxação como essa, se confirmada, pode afetar diretamente setores como o agronegócio, a indústria, o comércio exterior e os pequenos produtores que dependem do mercado internacional para sobreviver.

Estamos falando de algo que ultrapassa o debate político e atinge o coração da economia brasileira. É nesse momento que precisamos, como sociedade, manter a serenidade, o senso crítico e o compromisso com a responsabilidade institucional.

É importante lembrar que o equilíbrio entre os Poderes, o respeito às instituições e a maturidade no diálogo internacional são pilares essenciais para manter a estabilidade de um país. Quando esses pilares são abalados, o reflexo não é apenas diplomático ele chega até a mesa do trabalhador, o bolso do consumidor e o futuro dos nossos investimentos.

Precisamos, sim, defender a nossa soberania, mas também compreender que o mundo está interconectado. Ações e falas, especialmente as que envolvem representantes do nosso governo, decisões judiciais e posicionamentos diplomáticos, devem ser pensadas com visão estratégica, para que não comprometam o bem-estar da população.

É tempo de responsabilidade, diálogo e trabalho conjunto porque o preço de um erro diplomático mal calculado pode ser alto demais para quem mais precisa de estabilidade: o povo brasileiro.

Com carinho,
Juçara Rosolen