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Sindicato dos Servidores inicia assembleias para discutir contraproposta da prefeitura

Entidade sindical pleiteia 16% de reposição salarial e 25% de aumento real para a categoria; em reunião na semana passada, Administração só ofereceu 10,18% à título de correção

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O Sindicato dos Servidores Públicos de Nova Odessa iniciou ontem, quarta-feira, o ciclo de assembleias extraordinárias para discutir com a categoria a contraproposta apresentada pelo prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD) referente ao dissídio da categoria. No tocante ao salário do funcionalismo, a entidade sindical pleiteia 16% de reposição salarial e mais 25% de aumento real. Em reunião realizada na quinta-feira da semana passada, a Administração só ofereceu 10,18% à título de correção inflacionária e classificou a proposta como “a melhor possível”.

“O que os servidores vão definir nessas assembleias é a contraproposta do reajuste da prefeitura. Todos os diretores estarão passando nos setores (da Administração) e aqueles servidores que estão de férias ou afastados por algum motivo, podem passar aqui no sindicato até sexta-feira para votar, aprovando ou não a contraproposta”, explicou Luís Fernando Nascimento da Silva, vice-presidente do sindicato. “Não aprovando a pauta, as negociações voltam para o “zero” e vamos notificar a prefeitura. Se não houver um chamamento por parte da prefeitura para uma nova reunião, aí daremos início aos tramites para a deflagração de uma greve. Nesse primeiro momento, vamos colher as assinaturas para saber se os servidores aprovam ou não a contraproposta. Por isso é importante a opinião de todos”, completou o sindicalista, em vídeo postado nas redes sociais do sindicato.

REUNIÃO

Sindicato e prefeitura se reuniram na quinta-feira da semana passada para dar início as negociações. O encontro, porém, foi classificado pelos sindicalistas como “frustrante”. A Prefeitura alega que a contraproposta apresentada na reunião é fruto de “extensos estudos financeiros sobre o impacto atual e futuro da Folha de Pagamentos nas receitas municipais, e sempre levando em conta o limite de comprometimento estabelecido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)”. A justificativa, contudo, parece não ter comovido os representantes do sindicato.

“Tem alguns pontos que há anos nós questionamos e que foram apresentados com números bem abaixo. No tocante à cesta básica de alimentos, bem como em relação ao salário dos servidores, também ficou bem abaixo do esperado”, resumiu o presidente do sindicato, Adriano José do Carmo Rosa.

OUTROS PONTOS

Além dos 16% de reposição inflacionária e aumento real de 25% nos salários, a pauta econômica de reivindicações apresentada pelo sindicato pede que a cesta básica dos servidores passe dos atuais R$ 552,89 para R$ 850. Neste caso, o valor oferecido pela administração é de R$ 650. Já em relação à cesta de Natal, o objetivo da entidade é que o valor passe dos atuais R$ 524,39 para R$ 800. A contraproposta da prefeitura oferece R$ 603,50.