Pouca produção
Nova Odessa vive uma fase de desordem silenciosa, mas visível em cada esquina. A cidade, que já enfrentou desafios em outras gestões, agora parece entregue à própria sorte. A sujeira que se acumula nas calçadas, o mato que toma conta de praças e terrenos e a falta de manutenção mostram mais do que um problema operacional, mostram uma cidade sem comando.
Críticas
A gestão Leitinho, eleita com a promessa de modernização e eficiência, já começa a ver críticas da população e também de dentro da própria base aliada. O que antes era apoio incondicional agora se transforma em decepção velada ou até mesmo escancarada. Vereadores que sempre estiveram ao lado do governo começam a cobrar, a questionar, a se afastar…
Falta de plano
A falta de planejamento e de reação da administração é gritante. Não há cronograma que funcione na zeladoria, não há transparência nas ações, e não há respostas rápidas para problemas simples, como limpeza urbana. Nova Odessa está largada. A sensação é de que o gabinete do prefeito se distanciou e muito da realidade dos bairros e das pessoas.
Abandono administrativo
E esse abandono administrativo pode ter consequências políticas sérias. Leitinho terá em 2026 muita cobrança de seus aliados políticos, até os da esquerda: terá que apoiar candidaturas a deputado estadual e federal. Mas como ajudar alguém quando sua própria casa está desarrumada e um segundo mandato está mostrando ser pior que o primeiro? Como pedir votos se os próprios eleitores sentem que o prefeito desapareceu?
Vitrine para quem?
Uma cidade suja, mal cuidada e esquecida não serve como vitrine para ninguém. E se nada mudar, a campanha de 2026 pode expor o que já está nas entrelinhas: o projeto político de Leitinho perde força e terá dificuldades de emplacar uma sucessão.
Sonolência
Nova Odessa não pode esperar indefinidamente que a gestão acorde e o segundo mandato só começou há quatro meses. A população merece mais. Merece comando, compromisso e ação, não discursos vazios e promessas recicladas.