Paulo Medina
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O vereador Levi da Farmácia (Podemos) denunciou mais um caso de falta de pagamento que envolve a saúde pública de Nova Odessa. Segundo o parlamentar, a Prefeitura está em débito com a empresa Digmax, responsável pela realização de exames de imagem, e devido à falta de pagamento, a empresa estaria limitando a oferta de exames apenas para casos de urgência e emergência.
Levi da Farmácia criticou a administração municipal, alertando para o impacto desse atraso nos atendimentos de saúde. “A espera por exames vai aumentar devido à falta de pagamentos, o que não é novidade nesse desgoverno”, declarou o vereador.
O parlamentar também fez um apelo público para que a dívida com a empresa seja quitada, especialmente com a entrada dos recursos provenientes do ICMS nas contas da Prefeitura. “Paga o que deve, Leitinho, com a entrada do ICMS na conta da Prefeitura. Aproveita e paga os médicos terceirizados que não recebem desde julho e que não querem trabalhar por falta de pagamento”, disparou Levi.
A empresa realiza exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada, mamografia digital, ultrassonografia, densitometria óssea e raios-X digital.
Nesta semana, o parlamentar apontou a redução no atendimento psiquiátrico no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), instalado na UBS (Unidade Básica de Saúde) 7, no Jardim Nossa Senhora de Fátima, prejudicando o acompanhamento de pessoas que necessitam de cuidados especializados de saúde mental.
De acordo com a denúncia, o horário do médico psiquiatra na UBS 7 foi reduzido, o que aumenta o tempo de espera para retorno das consultas. Pacientes que antes eram atendidos em prazos menores agora enfrentam uma espera de até 90 dias para conseguir um novo agendamento, de acordo com o parlamentar.
“Quem atendia três vezes por semana passou a atender duas vezes por semana, quem atendia duas vezes passou a atender uma vez por semana, houve essa diminuição de horário”, disse o vereador. Levi atribuiu essa redução no atendimento à falta de pagamento dos médicos.
Questionada sobre o valor dos débitos com a empresa e com os médicos, a Prefeitura ainda não se pronunciou.