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Mais uma crise enfrentada em conjunto

Dias atrás, a Universidade de Michigan divulgou um estudo da cientista Sheria Robinson-Lane, que é gerontologista e professora assistente da Escola de Enfermagem, e é especialista em cuidados paliativos e de longo prazo e administração de enfermagem. Sua pesquisa se concentra no cuidado e apoio aos idosos com deficiências cognitivas ou funcionais, ou ambas, e nas maneiras como os idosos se adaptam às mudanças na saúde, particularmente como estratégias de enfrentamento adaptativas afetam os resultados da saúde.

Nos últimos anos o Brasil tem enfrentado uma sequência de crises, de diferentes matrizes, e que acabam por impactar na gestão pública dos Municípios, Estados e a União. Algumas de origem própria brasileira, enquanto outras, originárias fora e abrangendo o mundo inteiro. O que todas têm em comum é que atingem a vida dos brasileiros e trazem um grande desafio para toda a classe política, passando também por prefeito e vereadores.

Primeiro foi a crise hídrica, entre 2014 e 2015, com uma histórica escassez de chuvas que fez secar rios, lagos e represas por todo o país. Praticamente em seguida veio a crise econômica e o desemprego decorrentes do governo Dilma Rousseff (PT), que inclusive criariam o clima propício para o impeachment da presidente, no ano de 2016. E quando menos se espera, eis que surgiu esta pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O começo de 2020 trazia o esboço de uma melhora estrutural no Brasil, mas apareceu a doença originária da China e junto dela a grave questão sanitária, que tem tirado a vida de muita gente. Além disso, forçou a redução brusca das atividades econômicas devido ao isolamento social e a quarentena decretados pelas autoridades sanitárias, como forma mais eficaz de enfrentamento à Covid-19, até que haja a ampliação de leitos hospitalares. Nesses oito anos de gestão do prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza, tenho o orgulho e a honra de ser por quatro deles – nos biênios 2013/14 e 2019/20 – o presidente da Câmara.

Enquanto representantes da população, cumprimos o dever de contribuir para o enfrentamento das crises, com o debate sobre as alternativas e a luta para colocá-las em prática. É isso o que temos feito nestes anos todos, superando cada adversidade juntos. Os vereadores e o prefeito são os agentes políticos mais próximos do dia a dia do cidadão.

Portanto, é preciso agir com a parcimônia e a estratégia de sempre para que os Poderes Executivo e Legislativo, juntos uma vez mais, ultrapassem o novo problema. Tão logo eclodiu a pandemia do coronavírus, nos reunimos com o prefeito para oficializar a devolução antecipada do duodécimo da Câmara aos cofres municipais, no valor de R$ 400 mil. É uma maneira de ajudar o município com recursos adicionais para a aquisição de insumos e equipamentos necessários para o combate à Covid-19, paralelamente à espera por repasses das esferas estadual e federal.

Quando vai acabar a pandemia, não sabemos. Ninguém sabe! Mas o fato é que estamos agindo para além das questões partidárias novamente e mantendo a união local, para minimizar o impacto ao cidadão novaodessense.