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E por falar em mudança…

O ano de 2018 bate às nossas portas. E nesses momentos sempre presenciamos um ato de renovação. É uma ocasião em que necessariamente paramos para começar de novo. Reiniciar. Fazer diferente. Tomar resoluções. E nesse sentido nos perguntamos – o que será 2018? E imediatamente respondemos – será o que fizermos dele. Façamos grande então.
A exemplo de 2017, em 2018 renovamos nossos votos de defesa do setor de máquinas e equipamentos em geral e dos nossos associados em particular. Algumas missões importantes se configuram como grandes desafios para o nosso setor. A diminuição do Custo Brasil e de seus fortes impactos sobre a produção de bens de capital é uma das missões hercúleas a que nos propomos, como forma de melhorar a nossa competitividade.
O apoio às reformas em andamento e o incentivo à reindustrialização estão entre as nossas grandes prioridades, bem como o incentivo ao investimento público, necessário inclusive para estimular o investimento privado, imprescindíveis para a retomada do crescimento e geração de empregos.
E concluímos 2017 animados porque após três anos de recessão recebemos indicadores, nesse mês de dezembro, referentes ao fechamento do mês de outubro, animadores. O mês de outubro apresentou estabilidade nas vendas e um crescimento efetivo na utilização da capacidade instalada que chegou a 74,1%, com crescimento de 0,6% em relação ao mês de setembro de 2017 e 12,9% superior ao mês de outubro de 2016, que era de 65,6%.
As exportações de máquinas e equipamentos também apresentaram crescimento de 10,4% em relação a setembro e de 49,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso não só nos anima mas também supõe um direcionamento dos nossos esforços levando em conta que uma retomada econômica precisa contar com um setor de fabricantes de bens de capital em condições de atender a demanda de forma competitiva, inclusive para possibilitar a reindustrialização e modernização do parque industrial brasileiro envelhecido por anos de baixo investimento. Para isso vamos continuar em busca de uma política que permita à indústria de bens de capital mecânicos competir em pé de igualdade com seus concorrentes internacionais, tanto nos mercados interno como externo, com condições isonômicas. Vamos trabalhar para a construção de um ambiente macroeconômico favorável aos investimentos produtivos com câmbio competitivo, inflação baixa e estável e juros de mercado assemelhados aos de nossos concorrentes, bem como para que seja revista a legislação de modo a eliminar o viés importador e estabelecer isonomia,seja no tratamento tributário seja em seus efeitos financeiros, entre os bens de capital produzidos no país e os importados.
Além disso, precisamos manter um câmbio competitivo, com baixa volatilidade e um mínimo de previsibilidade.
Acreditamos que com todo esse planejamento 2018 apesar de ser um ano eleitoral e, com isso, com muitas interrupções no fluxo de trabalho, deve trazer melhores condições para todo o nosso setor.
Como é de praxe nessas ocasiões QUE VENHA 2018.

  • João Carlos Marchesan
    administrador, empresário e presidente do Conselho de Administração ABIMAQ/SINDIMAQ