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Às armas, cidadãos!

No ano passado, um caso envolvendo armas chamou a atenção dos moradores de Nova Odessa. Um bandido tentou assaltar uma empresa na cidade, mas foi morto por um homem que estava no local, portando uma arma.
Poderia citar aqui vários outros casos bem-sucedidos como este e provavelmente um ou outro em que a vítima não teve a mesma sorte ou preparo melhor para reagir numa tal situação. Agora mesmo, nesta semana, estamos acompanhando a situação caótica que se instalou no Espírito Santo. A PM local está em greve por melhores condições de trabalho. A bandidagem aproveitou a situação e sitiou cidades, obrigando moradores e comerciantes a ficarem trancados em casa, escolas estão fechadas e todos desesperados. E o que esses dois fatos têm em comum?
Em 2003, entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento. Com a promessa da diminuição da violência, milhares de brasileiros recebiam uma indenização por cada arma que entregassem ao governo e muitos assim o fizeram. Mas o que temos visto desde então é um aumento da criminalidade e violência no país.
Políticos e cidadãos movidos por essa causa desarmamentista citam diversos motivos para não se ter uma arma em casa, que vão desde a falta de preparo até o argumento absurdo de que armas não protegem, mas sim ruas iluminadas, como foi o caso do candidato a prefeito do RJ, Marcelo Freixo, do PSOL. Enquanto bandidos são chamados de “vítimas da sociedade”, as verdadeiras vítimas tem sido os cidadãos que trabalham duro para sustentar suas famílias e muitas vezes são assaltados ou mortos, e mesmo assim vemos ridículas tentativas para provar que andar armado é um erro. Claro, para manusear uma arma, o candidato a ter uma precisa ser submetido a um controle rigoroso, ser avaliado por testes psicológicos e frequentar cursos teóricos e práticos.
O fato é que o estado geralmente não dá o apoio necessário à PM, que deveria fazer nossa segurança, e também não permite que pessoas trabalhadoras e honestas tenham uma arma para se defender. É impossível para o estado estar onipresente 24 horas por dia protegendo pessoas e patrimônio, isso é muito claro! Além do mais, o governo não tem o menor direito de decidir nada por nós, obrigando-nos a ficar “sob sua proteção”, pelo contrário, nós, cidadãos temos direito de assumir os riscos e escolher ter uma arma.
O que podemos perceber é que eles já decidiram faz muito tempo de que lado estão, escolhendo os bandidos e nos deixando à mercê dos mesmos. A população rejeitou tal estatuto e o então presidente Lula, bem como todo o governo, desrespeitaram a vontade do povo e o decreto foi assinado e publicado em 2004.
Precisamos de menos estado interferindo em nossas vidas e mais decisões verdadeiramente populares e democráticas. Usar camisetas com frases como “sou da paz”, fazer uma pombinha com os dedos entrelaçados, nada disso resolve a nossa falta de segurança. Armados, nos defendemos ou morremos. Desarmados, apenas morremos!