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Omissão cúmplice

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Omissão cúmplice
A mais recente denúncia protocolada na Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Nova Odessa é mais do que um alerta: é um retrato explícito do descaso e da irresponsabilidade que têm marcado a gestão do prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD). A acusação de possível superfaturamento, omissão na fiscalização e má gestão de recursos públicos no Contrato nº 20/2023, firmado com a Empreiteira Ferrezin Ltda., ultrapassa os limites do aceitável.

Não entregue
Estamos falando de quase R$ 1 milhão de dinheiro público supostamente escoado em uma obra que simplesmente não foi entregue. O que deveria ser uma cozinha com refeitório e um pátio escolar no Cmei Prof. José Mário de Moraes, virou um monumento ao abandono. Mais de R$ 850 mil foram pagos, mas os serviços não foram concluídos.

Pagamentos
E, pior, segundo a denúncia, os pagamentos foram autorizados mesmo com a obra incompleta. Isso não é apenas má gestão, é uma afronta direta à população que depende de escolas públicas funcionando de forma digna.
Não se trata de erro técnico ou imprevisto de obra. Trata-se de um conjunto de decisões administrativas tomadas por agentes públicos – entre eles o prefeito Leitinho, o ex-secretário de Educação José Jorge Teixeira, o secretário atual Assis Grillo e a fiscal da obra, Sabrina Santos de maneira equivocada.

Responsabilidade
A todos eles recai a mesma pergunta: por que pagar quase 100% por algo que não foi entregue? Quando agentes públicos e empresários atuam em conjunto sem a devida transparência, o resultado costuma ser tragicamente conhecido.

Basta!
Chega de obras fantasmas, chega de prefeitos que se escondem atrás da burocracia. Nova Odessa não pode mais tolerar que escolas fiquem inacabadas enquanto milhões são torrados dos cofres públicos sem resultado.

Bola
A bola agora está com o Ministério Público, o Tribunal de Contas e, se necessário, a Polícia Civil. Mas o julgamento mais importante começa nas ruas: o da população que vê seus direitos sendo enterrados sob entulhos de obras inacabadas — e que já começa a perguntar, com razão, até quando Leitinho e seus aliados continuarão cometendo má gestão.