Paulo Medina
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O início de novembro em Nova Odessa soma um aumento significativo no volume de chuvas, totalizando 91,19 mm nos primeiros quatro dias do mês. Esse volume representa um crescimento de 75% em comparação ao mesmo período de 2023, quando a precipitação totalizou 52,07 mm, segundo dados do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas).
A chuva mais intensa foi registrada nesta segunda-feira (4), quando a cidade acumulou 78,74 mm de precipitação, destacando-se como o dia mais chuvoso deste início de mês. Em comparação, no mesmo dia de 2023, a precipitação foi bem inferior, refletindo um padrão de clima mais seco em relação ao cenário atual.
Tal aumento na precipitação impacta diretamente a população e o sistema urbano, com possíveis influências no abastecimento de água. A expectativa é que a continuidade das chuvas ao longo do mês traga alívio para as reservas hídricas, uma vez que semanas atrás, a Coden Ambiental não descartava o racionamento na cidade devido à baixa disponibilidade hídrica no conjunto de represas de Nova Odessa.
A Defesa Civil e os órgãos municipais, porém, devem manter o monitoramento das áreas mais suscetíveis a alagamentos, como a região dos Jardins São Jorge, Fadel e Vila Azenha.
Com o acúmulo de chuvas acima da média, Nova Odessa inicia o mês com um panorama climático que reforça a importância da preparação e adaptação às variações climáticas, especialmente em períodos de maior precipitação.
Segundo o Cepagri, da Unicamp, a previsão para os próximos dias é de persistência do tempo instável e de chuva “fraca a moderada a qualquer momento do dia, com a temperatura máxima abaixo dos 30°C”.
“Em casos de tempestade com raios evite proximidade e contato com objetos e superfícies metálicas, incluindo cercas e grades, evite tomar banho e falar ao telefone, desligue aparelhos eletrônicos da tomada para precaver danos, busque abrigo em casas, prédios (sobretudo com sistema de pára-raios), ou no interior de carros (sem encostar na parte exterior da lataria)”, orienta o órgão.