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Nova Odessa tem melhor janeiro na abertura de emprego dos últimos anos

Entre janeiro de 2025 e janeiro de 2024 houve crescimento de aproximadamente 84,5% na geração de empregos formais na cidade; avanço reflete fortalecimento das atividades produtivas da cidade

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Nova Odessa iniciou o ano de 2025 com um desempenho expressivo na geração de empregos formais, registrando o melhor saldo de vagas para um mês de janeiro nos últimos anos. De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a cidade teve um saldo positivo de 297 postos de trabalho no primeiro mês do ano, resultado de 1.641 admissões e 1.344 desligamentos. O desempenho coloca a cidade em uma trajetória ascendente.
O crescimento é significativo quando comparado aos anos anteriores. Em janeiro de 2024, Nova Odessa gerou 161 empregos, enquanto em janeiro de 2023 registrou um saldo negativo de 55 vagas. Nos anos anteriores, os números também demonstraram oscilações: em janeiro de 2022, houve um déficit de 96 vagas, enquanto janeiro de 2021 apresentou um saldo positivo de 152 empregos. Já em janeiro de 2020, antes da pandemia, a cidade criou apenas 13 novos postos de trabalho.
A comparação entre janeiro de 2025 e janeiro de 2024 mostra um crescimento de aproximadamente 84,5% na geração de empregos formais, um avanço que reflete o fortalecimento das atividades produtivas locais. Entre os setores que mais contribuíram para esse desempenho, a indústria se destacou como principal impulsionadora do mercado de trabalho no município, com a criação de 248 vagas formais. O setor da construção civil também teve um papel relevante, adicionando 58 novos postos de trabalho em janeiro.
A criação de empregos também reflete maior confiança do empresariado na economia, indicando uma expectativa favorável para os próximos meses. Se a tendência se mantiver, Nova Odessa poderá se consolidar com um dos melhores desempenhos na geração de empregos da região ao longo de 2025.
O Brasil aumentou em 137.303 o número de empregos formais no mês de janeiro.
O saldo de empregos celetistas decorre de 2.271.611 admissões e de 2.134.308 desligamentos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
No acumulado de 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro deste ano, o saldo também é positivo em 1.650.785 empregos celetistas. No período, foram 25.743.968 admissões e 24.093.183 desligamentos.
Segundo mostra o Caged, o salário médio das admissões aumentou 4,12% de dezembro do ano passado para janeiro deste ano. O percentual corresponde a um acréscimo de R$ 89,02 no recebido pelos admitidos, resultando em um salário inicial de R$ 2.251,33.
“Vejo com estranhamento esse tal de mercado dizer que saldo positivo de emprego é um mal. Eu não consigo entender que isso seja um problema [que resulte em aumento de juros]”, criticou o ministro.
Segundo Marinho, juros é um problema que cabe ao Banco Central monitorar, “dialogando com os entes produtivos, para se prepararem para uma economia crescente, programando mais produção, de forma a controlar a inflação”.
De acordo com os dados do Caged, quatro dos cinco grandes grupos de atividades apresentaram saldo positivo de empregos celetistas em janeiro. O segmento que gerou maior número de vagas foi o de Indústria Geral.
Luiz Marinho aproveitou o resultado para, novamente, falar da “incapacidade do mercado” em fazer projeções que correspondam à realidade brasileira.
“Foi assim em 2023, quando projetaram que o crescimento do PIB seria, no máximo de 0,7%, quando cresceu 3,2%. Em 2024, projetaram que, no máximo, cresceria 1%. Crescemos 3,8%”, disse. “Agora estão, de novo, tentando projetar para baixo a realidade da economia brasileira. Não sei qual é a desse tal mercado que nem CPF apresenta, para a gente poder conversar e ensiná-los a projetar corretamente, entendendo que o mundo da economia não se faz somente pela macroeconomia. Tem também a microeconomia, que reage com as políticas públicas de aumento real do salário mínimo”, afirmou.
O dólar superou os R$ 5,80 e atingiu a maior cotação desde o início do mês. A bolsa de valores recuou quase 1%.