Nova Odessa é a cidade da microrregião com a maior taxa de desemprego, de acordo com levantamento realizado pela ACIC (Associação Comercial e Industrial) de Campinas para o mês de setembro. O estudo aponta que 6.094 pessoas estão em busca de trabalho na cidade, o que representa 13,43% da chamada PEA (População Economicamente Ativa). Entre os municípios que compõem a micrrorregião, Sumaré é a que registrou a menor taxa de desemprego, com “apenas” 1,82% da população fora do mercado de trabalho, seja formal ou informal.
Na sequência, aparece Santa Bárbara, cuja taxa ficou em 2,90% e, na sequência, Americana, com taxa de 5,48%. Entre os 20 municípios que integram a RMC (Região Metropolitana de Campinas), Nova Odessa figura com a quarta maior taxa de desempregados. Contudo, o seu percentual (13,43%) é quase duas vezes a média registrada na RMC, que ficou em 7,17%, de acordo com o levantamento.
O estudo da ACIC Campinas leva em consideração uma população de 61.716 habitantes em Nova Odessa, sendo que 45.384 estão no grupo dos economicamente ativos. Desse totoal, 20.192 tem um emprego com carteira assinada na cidade e outros 19.098 trabalham de forma informal, sendo que 6.094 não desempenham nenhuma atividade remunerada.
A taxa de desemprego em Nova Odessa, entretanto, já foi maior. Em fevereiro, o mesmo levantaento apontou que 6.773 pessoas estavam desempregadas, ou 15,3% da população economicamente ativa.
OUTRO LADO. Procurada para comentar a taxa de desemprego em Nova Odessa, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico não se manifestou até o fechamento da edição.
CAGED. A RMC (Região Metropolitana de Campinas) criou 3.430 empregos com carteira assinada em setembro. É o que aponta dados divulgados nesta quarta-feira pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. O número é 5,84% maior se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 3.241 vagas com registro em carteira.
Dos 20 municípios que compõem a RMC, apenas cinco fecharam o mês passado com saldo de empregos no “vermelho”, ou seja, quando as demissões superaram as contratações. São eles: Paulínia, Engenheiro Coelho, Morungaba, Santo Antonio de Posse e Valinhos. No acumulado do ano, a Região Metropolitana de Campinas soma quase 52 mil empregos com carteira assinada.