Paulo Medina
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Em Nova Odessa, apenas quatro alunos da rede estadual de ensino solicitaram o benefício de almoçar nas escolas durante as férias de julho. A iniciativa, promovida pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, visa garantir que estudantes tenham acesso a refeições balanceadas mesmo durante o recesso escolar, que ocorre de 10 a 26 de julho.
As escolas que recebem alimentação escolar diretamente da Secretaria da Educação entraram em contato com as famílias para avaliar a demanda por refeições no período. Os pais ou responsáveis puderam manifestar interesse por meio da Secretaria Escolar Digital (SED) ou diretamente nas unidades de ensino.
Durante o recesso, as refeições são servidas diariamente das 11h às 13h30, mantendo o mesmo cuidado com os grupos nutricionais que são oferecidos ao longo do ano letivo. O cardápio é planejado para garantir uma nutrição balanceada, essencial para o desenvolvimento das crianças, adolescentes e adultos que estudam na rede estadual, segundo a pasta.
Nas escolas que não recebem a alimentação diretamente da Secretaria, as refeições durante o período de aulas são fornecidas por meio de parcerias com o município. Em tais casos, cabe ao município decidir sobre a abertura das escolas para oferecer almoço durante as férias.
Desde o dia 3 de julho, os 3,5 milhões de estudantes matriculados nas escolas estaduais das 91 Diretorias de Ensino do estado de São Paulo entram em férias. No calendário, publicado no Diário Oficial, a data é a mesma em todas as 5,3 mil unidades vinculadas à Secretaria Estadual de Educação. As aulas retornam em 25 de julho para início do segundo semestre.
“Nesta primeira parte do ano concentramos nossos esforços em atrair os alunos para as escolas. Acompanhamos a frequência escolar com o aplicativo Diário de Classe e o painel Aluno Presente, avaliamos o nível de aprendizagem na Prova Paulista e criamos o Material Digital com aulas dinâmicas a atuais”, destaca Renato Feder, secretário da Educação do Estado de São Paulo.
Dentro do período de recesso, os docentes também terão 15 dias de férias, de 3 a 17 de julho. O calendário também prevê o replanejamento em 24 de julho. O cronograma garante o cumprimento dos 200 dias letivos, previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), mas cada escola pode organizar de forma autônoma, o próprio calendário pedagógico e de atividades.