Depois de três anos consecutivos (2018, 2019 e 2020), Nova Odessa não foi certificada com o selo “Município Verde Azul” em 2021, entregue pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente e que tem o propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental com a descentralização e valorização da agenda ambiental nas cidades paulistas. Além disso, Nova Odessa ficou com a segunda pior nota (9,76) entre os 20 municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas), à frente apenas de Sumaré (9,07), despencando no ranking estadual da 71ª para a 434ª posição. Ao todo, a cidade soma seis certificações: 2014, 2015, 2016, 2018, 2019 e 2020, todas conquistadas durante a administração do ex-prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza.
Para participar do Programa Município VerdeAzul, as prefeituras colocam em prática 85 tarefas, divididas em dez diretrizes da agenda ambiental local, coordenada por um interlocutor. Para incentivar a prática destas atividades, o programa atribui notas de zero a 100 ao resultado das ações realizadas no município durante um ano. Para a pontuação, são levadas em consideração dez diretivas, nas quais se avaliam ações nas áreas de esgoto tratado, resíduos sólidos, biodiversidade, arborização urbana, educação ambiental, cidade sustentável, gestão das águas, qualidade do ar, estrutura ambiental e conselho ambiental.
A premiação ocorreu na última quarta-feira (24) na sede da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. O primeiro selo “Município Vede” foi conquistado pela Prefeitura de Nova Odessa em 2014, quando a cidade obteve nota 80,78, ficando na 108ª posição. O melhor desempenho, porém, foi em 2016, quando a cidade obteve nota 87,48 e conquistou o 39º lugar. Nos dois últimos anos, ou seja, 2019 e 2020, as notas foram 82,35 e 84,06, respectivamente, bem distante dos 9,76 conquistados em 2021.
DIRETRIZES. Entre as 10 diretrizes levadas em consideração para concessão do título, Nova Odessa ficou com nota 0 em três delas – arborização urbana, município sustentável e estrutura e educação ambiental. As demais notas foram: biodiversidade (0,73); conselho ambiental (1,35); esgoto tratado (2,23), gestão das águas (1,45); qualidade do ar (0,90); resíduos sólidos (2,20) e uso do solo (0,90).
OUTRO LADO
A reportagem do JNO pediu uma posição da Secretaria de Meio Ambiente sobre a queda no ranking estadual e também sobre o fato de o município não ter sido completado com o selo. Em nota, a administração disse que Nova Odessa não concorreu em 2021/2022.