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Nova Odessa fecha 2022 com redução de 57% na criação de novos empregos

Embora o saldo tenha ficado no “azul” no ano passado, setores produtivos do município empregaram 924 pessoas a menos em relação ao ano de 2021, apontam dados do governo federal

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Nova Odessa encerrou 2022 com redução de 57% na criação de novos empregos. É o que aponta relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado na terça-feira. De acordo com os dados do governo federal, embora o saldo tenha ficado no “azul” no ano passado, os setores produtivos do município empregaram 924 pessoas a menos em relação ao ano de 2021.

O resultado foi puxado, principalmente, pelo desempenho em dezembro, quando 1.111 trabalhadores foram demitidos, contra 700 contratações, o que deixou o saldo negativo em 411 postos de trabalho no último mês do ano. Já entre janeiro e dezembro, foram 13.176 admissões contra 12.479 desligamentos, o que resultou num saldo de 697 empregos. Contudo, entre janeiro e dezembro de 2021, esse saldo ficou positivo em 1.621 postos de trabalho, ou seja, redução de 57% no período. O percentual também é duas vezes maior se comparado à média nacional, que foi de 26,6% no período (leia mais abaixo)

A reportagem do Jornal de Nova Odessa procurou, através da assessoria de imprensa da prefeitura, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para repercutir os números divulgados pelo Caged. Contudo, até o fechamento desta edição não houve qualquer tipo de manifestação por parte do governo do prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho.

BRASIL. A economia brasileira gerou 2,037 milhões de empregos com carteira assinada no ano de 2022. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, isso representa uma queda de 26,6% em relação ao ano de 2021, quando foram gerados 2,776 milhões de postos de trabalho.

Ao final de 2022, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 42,71 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa queda na comparação com novembro do ano passado (43,14 milhões) e aumento contra dezembro de 2021 (40,67 milhões). Os números oficiais mostram que, somente em dezembro do ano passado, as demissões superaram as contratações em 431.011 vagas formais. Normalmente há demissões no último mês de cada ano.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais. Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).