Nova dança das cadeiras
Com promessas não cumpridas e uma cidade enfrentando problemas crônicos na saúde, limpeza urbana e infraestrutura, o gabinete do prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD), virou palco de um verdadeiro reality show político. A mais recente movimentação foi a nomeação de Renato Amorim como novo chefe de gabinete, o que mostra mais uma peça trocada no tabuleiro instável da atual administração.
Troca de cargos
A entrada de Amorim reacende as críticas sobre o que já se tornou uma marca registrada da gestão Leitinho: a constante troca de cargos e a aparente falta de planejamento. Ninguém mais sabe quem está dentro ou fora da Prefeitura de Nova Odessa. A rotatividade atinge todas as áreas.
Cinco secretários de Saúde
Desde o início da gestão, Leitinho já nomeou cinco secretários de Saúde diferentes. Apesar disso, a pasta continua mergulhada em problemas: filas nos postos, falta de medicamentos, demora para exames, falta de médicos especialistas e a farmácia municipal sucateada.
Calamidade
Trocam o secretário, fazem post no Instagram, tiram foto apertando a mão, mas na prática nada muda. O povo está cansado de ver maquiagem em vez de resultado. Embora a Prefeitura não divulgue oficialmente um balanço da rotatividade, levantamento feito junto a publicações do Diário Oficial aponta que mais de 20 cargos de confiança já passaram por trocas desde o início deste ano. Secretarias como Meio Ambiente, Governo, Obras e Desenvolvimento Econômico também já viram titulares entrarem e saírem em ritmo acelerado.
Vai-e-vem
Esse vai-e-vem constante compromete a continuidade dos projetos, paralisa iniciativas e dá uma clara sensação de improviso do governo municipal. Talvez seja esse um dos diagnósticos da falta de resolutividade da administração em áreas essenciais.
Falta comando ou sobra vaidade?
Nos bastidores, há quem diga que a instabilidade da gestão Leitinho pode ter origem tanto na falta de comando firme quanto em disputas internas por influência e prestígio. É como se a Prefeitura estivesse em piloto automático. Enquanto isso, quem sofre são os moradores, que enfrentam problemas reais e urgentes.
Ensaio
Enquanto Leitinho ensaia mudanças administrativas, o cenário nas ruas é de frustração. A pergunta que ecoa entre moradores e funcionários públicos é simples: até quando a cidade vai suportar esse jogo de cadeiras? Nomeações, exonerações e recomeços sucessivos não substituem gestão eficaz. E enquanto a prefeitura se perde em mudanças internas, o povo de Nova Odessa espera, com cada vez menos paciência, por estabilidade e resultados concretos.