O vereador Avelino Xavier Alves, o Poneis (PSDB), protocolou esta semana requerimento no qual pretende solicitar à Prefeitura de Nova Odessa informações sobre a possibilidade de implantação de projeto habitacional semelhante ao realizado no Jardim dos Lírios, em Americana. O parlamentar cita que são cerca de 5 mil pessoas inscritas no cadastro de baixa renda, que poderiam ser beneficiadas.
Poneis lembra que o projeto habitacional feito nas décadas de 1990 e 2000 na cidade vizinha teria ‘acabado’ com a “maior favela” do município. Tal experiência do Jardim dos Lírios, inclusive, poderá ser adotada pelo Governo Federal para todo o país. A Prefeitura americanense cedeu o terreno e os próprios moradores dos antigos barracos se reuniram em mutirões para a execução das obras.
Os ‘pedreiros’ se uniram em uma espécie de cooperativa para comprar equipamentos e materiais de construção. Conforme Poneis afirma, esse grupo de moradores acabou reconhecido pelos próprios fornecedores como “bom pagador”. Desse modo, o empresário vendia grande quantidade de materiais para a execução das obras, com a garantia de receber.
Administrada por técnicos da Prefeitura, a associação assumia o planejamento das obras, a cotação de preços e o fechamento dos contratos. O projeto foi desenvolvido a partir da administração do ex-prefeito Waldemar Tebaldi e continuou sendo executado nos governos que o sucederam. Todos mantiveram os investimentos públicos em programas de habitação popular na cidade.
“É uma sugestão que estamos dando pra Administração Municipal analisar”, confirma Poneis. O vereador lembra que, desde 2013, a Prefeitura de Nova Odessa já entregou ou viabilizou 1.316 imóveis. São 720 apartamentos do Residencial das Árvores, 144 casas de interesse social do Residencial Fibra e 96 apartamentos entregues no Latania Prime Residence, que tem financiamento governamental.
Retirada de tubos de concreto em área próxima ao cemitério
O vereador Poneis também encaminhou requerimento à Prefeitura de Nova Odessa, solicitando informações sobre a retirada das manilhas (tubos de concreto) depositadas na área próxima ao Cemitério Municipal, na Rua Heitor Penteado. Segundo o parlamentar, o material tem servido de esconderijo de pessoas mal intencionadas.
De acordo com o vereador, a permanência dos tubos tem causado transtorno e insegurança aos pedestres, principalmente as mulheres. Poneis relata que as manilhas têm acobertado o consumo de drogas e a prática de atos obscenos. “Os moradores pedem a retirada do material o mais rápido possível”, destaca. Em 2017, o vereador Cláudio José Schooder, o Leitinho (PV), também abordou o assunto.
Na época, a Prefeitura informou que os tubos pertenciam à EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), destinados a canalização das águas pluviais da Avenida Ampelio Gazzetta até o Bosque Manoel Jorge, no Jardim Santa Rosa. A Administração Municipal alegou que o material estava depositado na área a pedido da empresa e seria removido após a retomada das obras do Corredor Metropolitano. “Acreditamos que as manilhas que ainda estão no local são as que restaram das obras, que já foram concluídas”, finaliza Poneis.