in

Varejo da região deve faturar R$ 214 milhões

Estimativa é da assessoria econômica do Sincomercio; crescimento deve ser de 3% em relação a 2016

O comércio varejista dos municípios da base do Sincomercio (Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste) deve faturar 3% a mais neste mês de agosto em comparação ao ano passado, principalmente função do Dia dos Pais. A previsão é da assessora econômica da entidade, Caroline Miranda Brandão.
De acordo com Caroline, a análise foi feita com base nos ramos de atividade mais relevantes à data (Farmácias e perfumarias; Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento; Lojas de vestuário, tecidos e calçados; Jóias, Livrarias entre outras). “Segundo a metodologia aplicada, a previsão é de que as vendas no mês cresçam cerca de 3%, o que representa um faturamento superior a R$ 213,9 milhões”, explica a economista, que lembra que são considerados somente os três municípios da base região do Sincomercio.

ESTADO
A FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), entidade a qual é filiada o Sincomercio, prevê que, no estado todo as vendas do comércio varejista paulista devam atingir R$ 52,3 bilhões em agosto, mês do Dia dos Pais, crescimento de 7% em termos reais em relação ao mesmo mês de 2016.
A entidade ressalta que as projeções se referem às vendas totais do varejo no mês, não estando, necessariamente, embasadas somente no movimento decorrente da data comemorativa no período.

Consumidor deve gastar em média R$ 125 com presente

Mais da metade dos consumidores do país (57%) pretendem ir às compras por conta do Dia dos Pais, o que representa em torno de 86,1 milhões de pessoas. Essa parcela supera à registrada no mesmo período do ano passado quando 49% demonstraram a mesma intenção, segundo um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
A pesquisa mostra que esses consumidores devem gastar, em média, R$ 125. Pelo cálculo dos organizadores, o movimento financeiro deve atingir R$ 10,7 bilhões. A maioria (38%) informou que planeja desembolsar o mesmo valor do ano passado. Outros 26% indicaram redução dos gastos e apenas 13% estão dispostos a elevar a quantia.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, “o consumidor está cauteloso para consumir e é importante oferecer opções de menor custo para presentear nas datas comemorativas”.
Orçamento
apertado
No universo de consumidores com intenção de cortar gastos, o principal motivo alegado foi o orçamento apertado (43%). Entre os entrevistados, 20% indicaram ter outras prioridades e 10% contaram que tiveram queda de salário. Já entre os que manifestaram o desejo de aumentar o valor do presente, 59% disseram que querem escolher um produto melhor e 45% justificaram ter calculado o acréscimo por achar que os presentes estarão mais caros.
Apesar de ter constatado um consumo médio de R$ 125, quando a sondagem separa os entrevistados por classe social, este valor cai para R$ 111 entre os mais pobres. A grande maioria (81%) deve comprar um único item.