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Sindicato cumpre promessa e vai ao MPT contra a Coden

Representantes da entidade sindical alegam que empresa de economia mista, assim como a prefeitura, ignora os pedidos da categoria referente ao dissídio coletivo

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Assim como fez com a prefeitura, o SSPMNO (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Odessa) se viu obrigado a ingressar com um pedido de mediação junto ao MPT (Ministério Público do Trabalho) contra a Coden, empresa de economia mista responsável pelo serviço de captação, tratamento e distribuição de água na cidade. Representantes da entidade sindical alegam que a direção da Coden, da mesma forma como a Administração, ignora os pedidos da categoria referente ao dissídio coletivo. A informação sobre o pedido de mediação foi passada pelo presidente do sindicato, Adriano José do Carmo Rosa, em vídeo postado nas redes sociais do SSPMNO. O Ministério Público do Trabalho ainda não se manifestou sobre o pedido da entidade.

A audiência de tentativa de conciliação entre a prefeitura e o sindicato, entretanto, já tem data definida: será no dia 27 de julho, às 10h, por meio de videoconferência. No pedido de mediação, o sindicato que alega estar “à deriva”, uma que a última reunião entre as partes para discutir a pauta do dissídio coletivo da categoria foi realizada no dia 20 de maio.

Na semana passada, depois de ser pressionada pela procuradora Marcela Doria, a Administração encaminhou ao MPT a ata da reunião. O documento, contudo, não contém, segundo o sindicato, assinaturas das pessoas que participaram do encontro no mês passado. Por isso, não tem validade na visão do presidente do sindicato, Adriano José do Carmo Rosa. Em novo vídeo postado nas redes sociais do SSPMNO na segunda-feira, ele voltou a falar sobre o mesmo assunto, mostrando, inclusive, cópia da ata que foi entregue pela prefeitura ao sindicato.

A briga entre o sindicato e a prefeitura começou no dia 1º de junho, quando a entidade que defende o interesse dos servidores públicos ingressou no MPT com um pedido de mediação, alegando que a última reunião com a Administração havia sido no dia 20 de maio e, de lá para cá, imperava o silêncio por parte do Executivo. Na ocasião, Carmo ressaltou que não houve outra medida a ser tomada, diante da “inércia, da ineficácia e da inexperiência” da atual gestão. Em despacho, a procuradora Marcela Monteiro Doria deu prazo de 10 dias para a prefeitura se manifestasse sobre o pedido de mediação.