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Sindicalista quer cancelar doação de área para a Apae, Rotary Clube e Lions

Polaco quer a declaração de inconstitucionalidade de leis que cederam áreas para entidades, clubes de serviços e ao Estado

O sindicalista Wladiney Pereira Brigida, o Polaco, representou no Ministério Público Estadual questionando a legalidade de leis apresentadas pelo prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza e aprovadas pela Câmara. As leis beneficiam entidades e clubes de serviço, como Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Rotary Clube e Lions. Na representação, Polaco, que é diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Odessa, pede que as leis sejam declaradas inconstitucionais. Polaco é o autor de sete representações contra Bill na Justiça Eleitoral. Para o secretário de Governo, Wagner Morais, trata-se de mais uma investida política do sindicalista.
De acordo com a representação, Polaco pede que sejam declaradas inconstitucionais as leis que doaram área para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), para a Apae; ao Centro Paula Souza (onde está sendo construída a nova Etec), ao Tribunal de Justiça (para a construção do novo prédio para o Fórum) e ao Estado, no residencial Fibra, para a construção de uma escola. Na mesma representação, ele pede ainda a declaração de inconstitucionalidade das leis que outorgaram áreas para o Rotary e ao Lions Club.
“Só lamento pelo fato dele estar, com isso, colocando em risco trabalhos importantes para a comunidade. Apae, Rotary, Lions e tantas entidades são de uma importância reconhecida para o município e quando se questiona uma ação do governo em prol de entidades que carregam um fardo para ajudar a cidade, se coloca em risco todo um sério e fundamental trabalho”, disse Morais.
Ele observou, no entanto, que trata-se de uma representação no Ministério Público. A promotoria vai estudar a representação e verificar se houve ou não alguma inconstitucionalidade. “Nós entendemos que não há nada irregular. O que estaria irregular em doar uma área para o Estado construir a nova Etec, por exemplo? Não vejo nada além de mais uma ação política do sindicalista”, completou Morais.
Até o fechamento da edição, a reportagem do JNO não conseguiu contato com o sindicalista.