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Setor privado de Nova Odessa mostra força e cidade é 1ª em ranking de novos empregos na RMC

Nova Odessa registrou em 2020, segundo o Caged, 8.440 demissões de trabalhadores com carteira assinada

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Mais um índice oficial demonstra a força do setor produtivo e dos empreendedores de Nova Odessa mesmo na atual crise sanitária, social e econômica causada pela pandemia de Covid-19. Após números da Jucesp (Junta Comercial do estado de São Paulo) apontarem um saldo de 74 novas empresas criadas em 2020, agora é o saldo de novos empregos no ano passado que surpreende positivamente: Nova Odessa teve a maior geração de vagas do ano passado dentre todas as 20 cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas), com 848 admissões a mais que demissões.
Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e, assim como os dados da Jucesp, foram compilados pela Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas), que acompanha mensalmente o desempenho do Comércio e do Emprego na metrópole.

O resultado é a soma de todas as contratações de trabalhadores pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), menos o total de demissões no mesmo período, por todos os empregadores destas cinco cidades, e consta no mais recente relatório mensal divulgado pelo Cadastro.

“Esse novo resultado demonstra mais uma vez a dedicação e o empenho do empresário e do pequeno empreendedor de Nova Odessa, e por isso reafirmo que a nossa gestão vai fazer sempre todo o possível para auxiliar nossas empresas, comércios e serviços a crescer, gerando emprego e renda para nossa população. O emprego é o melhor programa social que existe”, comentou o prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho.

AOS NÚMEROS

Nova Odessa registrou em 2020, segundo o Caged, 8.440 demissões de trabalhadores com carteira assinada, mas 9.288 admissões ao longo dos 12 meses do ano, resultando numa variação de +4,21% com relação ao resultado do ano anterior. Em segundo lugar no ranking dos municípios que tiveram maior criação de novas vagas de trabalho formal em 2020 aparece a vizinha Sumaré, com saldo anual de 767 vagas, seguida por Santa Bárbara d’Oeste (+731), Monte Mor (+637) e Vinhedo (com saldo positivo de 623 novos empregos).

Apenas cinco das 20 cidades da RMC apresentaram índices negativos de empregos em 2020. No geral, na soma de todos os municípios, a Região Metropolitana de Campinas perdeu 4.164 empregos formais ao longo do ano passado, das quais 3,1 mil apenas no último mês, dezembro. No último mês de 2020, apenas Nova Odessa (+8 vagas) e Holambra (+27) tiveram saldos mensais positivos na metrópole.

“A Região Metropolitana registrou retração do mercado de trabalho em 2020. Apesar do saldo positivo de 15 cidades, a região perdeu 4.164 postos de trabalho no acumulado de janeiro a dezembro. Foram registradas 357.279 vagas, mas as demissões somaram 361.443”, apontou em nota a Associação Comercial e Industrial de Campinas.

Para comparação, ao longo de todo o ano de 2019, a RMC viu a perda de 2.736. “Apenas em dezembro de 2020, na região, foram eliminados 3.100 postos de trabalho, considerando 28.908 admissões e 32.008 demissões”, reforçou o Departamento de Economia da Acic.
Das 20 cidades que formam a RMC, 15 apresentaram variações positivas no resultado de contratações versus demissões. O melhor índice, de 6,09% (com relação a 2019), foi apresentado por Monte Mor, onde foram registradas as contratações de 4.664 pessoas e a demissão de 4.027 trabalhadores em todo o ano de 2020. O segundo melhor índice foi o de Nova Odessa (4,21%), com 9.288 admissões contra 8.440 demissões

As cinco cidades que terminaram 2020 com índices negativos foram Americana (27.808 contratações e 28.294 demissões, com variação de -0,68%), Campinas (143.622 admissões contra 149.328 demissões – variação de -1,50%), Holambra (3.870 contratações contra 4.056 demissões e variação de 2,87%), Sumaré, com 19.598 novas vagas e 18.831 dispensas, o que representa um índice de -0,35% e Valinhos, que apresentou o pior resultados com 15.975 admissões contra 19.009 demissões e variação negativa de 6,80%.

NO BRASIL

Em nível nacional, o Caged registrou a eliminação de 67.906 postos de trabalho em dezembro de 2020, resultado da diferença entre admissão de 1.239.280 trabalhadores e a demissão 1.307.1866 profissionais. No acumulado do ano (janeiro a dezembro) de 2020, foram gerados 142.290 empregos no Brasil, decorrentes das 15.166.221 admissões e da demissão de 15.023.531 trabalhadores com carteira assinada. O Comércio foi o segmento que mais contratou, registrando 62.599 admissões. Os Serviços, a Indústria, a construção civil e a Agropecuária eliminaram, juntos, 130.505 postos de trabalho.

De acordo com o economista Laerte Martins, da Acic, como efeito desses números de dezembro de 2020, o Índice de Desemprego da RMC deve fechar em 14% da PEA (População Economicamente Ativa), “demonstrando que a região já atingiu a casa de 300 mil desempregados e, que Campinas está acima dos 110 mil campineiros sem emprego”.

“Os números apresentados pelo Caged em dezembro de 2020 mostram que o emprego formal apresenta uma pequena redução no nível de emprego regional. No entanto, a perspectiva para o ano de 2021 é de uma recuperação positiva na criação de postos de trabalho, uma vez que, em nível nacional, o Caged registrou no acumulado do ano a geração de 142.690 empregos no mercado formal”, acredita o economista.