Secretaria de Saúde de Nova Odessa promoverá ações contra hanseníase dentro do “Janeiro Roxo”

No dia 20, às 7h30, enfermeiros da Secretaria estarão dando orientações sobre sintomas e tratamento adequado aos usuários da UBS 1 (Centro)

A Secretaria de Saúde de Nova Odessa promoverá diversas ações educativas contra a hanseníase dentro do chamado “Janeiro Roxo”. Serão atividades voltadas à população e também aos profissionais da área. No último domingo do mês de janeiro é comemorado o Dia Mundial contra a Hanseníase e no dia 31 de janeiro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei Federal nº 12.135/2.009.

A primeira ação em Nova Odessa acontecerá no dia 17, às 14h, com uma palestra ministrada pelo médico dermatologista Francisco Ronaldo – que atua na rede municipal – e voltada para os profissionais da área da Saúde. No dia 20, às 7h30, enfermeiros da Secretaria estarão dando orientações sobre sintomas e tratamento adequado aos usuários da UBS 1 (Centro). O mesmo acontece no dia 21, também a partir das 7h30, na ESF (Estratégia Saúde da Família) do Jardim São Jorge. No dia 22, as orientações serão passadas aos usuários da UBS 3 (São Manoel, cujo atendimento está acontecendo na antiga UBS do Jardim Alvorada). No dia 23, a equipe da Secretaria estará na UBS 4 (São Francisco). Já no dia 24, haverá uma palestra sobre a saúde odontológica e os cuidados com a hanseníase, às 7h30, na UBS 5 (Jardim Alvorada).

“Apesar de ser uma doença da pele, a hanseníase é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Antigamente conhecida como lepra, ela é causada por infecção com a bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. A lepra pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia com vários medicamentos e o tratamento precoce evita deficiência”, explica o secretário de Saúde, Vanderlei Cocato.

Embora tenha cura, a doença pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento for inadequado. Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos da doença, atrás somente da Índia. Por ano, são registrados cerca de 30 mil casos nos vários estados brasileiros, incluindo adultos e crianças.

O atendimento da hanseníase compreende equipe multiprofissional, tendo o médico dermatologista um importante papel no diagnóstico, e envolve a avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, palpação de nervos, avaliação da força motora, etc. Se o dermatologista desconfiar de alguma mancha ou caroço no corpo do paciente, poderá fazer uma biópsia da área ou pedir um exame laboratorial para medir a quantidade de bacilos.