Entre lotes e apartamentos, 6.247 imóveis foram aprovados durante o governo do ex-prefeito Manoel Samartin, de janeiro de 2005 a dezembro de 2012. O número é bem superior ao registrado na atual gestão do prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB). Os dados foram divulgados na noite de segunda-feira (11) pelo diretor-presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), Ricardo Ongaro, em debate realizado na Câmara Municipal.
De acordo com o relatório, Samartin aprovou 15 loteamentos, abrindo 4.125 lotes no município, sendo cinco deles loteamentos abertos, que totalizaram 2.941 lotes, ou seja, 71%. Nesse mesmo período, foram lançados oito condomínios de prédios na cidade, num total de 2.122 apartamentos. Entre eles, destaca-se o Residencial das Américas, aprovado nos últimos dias do mandato de Samartin. O projeto prevê 11 torres com 1.320 apartamentos e está instalado na chamada Zona
Já na gestão do prefeito Bill foram aprovamos 11 loteamentos, com 3.281 terrenos, sendo a grande maioria loteamentos fechados e apenas 2 abertos. Bill também aprovou 1.759 apartamentos, divididos em sete empreendimentos. Destaca-se o Residencial das Árvores, maior empreendimento habitacional inaugurado em Nova Odessa e que realizou o sonho da casa própria para muitas famílias carentes. “Os loteamentos abertos trazem uma sobrecarga muito maior ao município, que precisa levar segurança, educação, enfim, os serviços básicos, diferentemente dos loteamentos fechados”, reforçou Ongaro.
Ainda durante o debate na Câmara, Ongaro explicou também que a Coden faz a captação de uma média de 14 milhões de litros por dia, para atender a demanda atual, de 25,4 mil residências. “Em janeiro de 2005 nós tratávamos 17,5 milhões de litros de água por dia e agora, mesmo com o grande crescimento da cidade, o volume de tratamento caiu para uma média de 14 milhões. Isso significa que, com todas as ações e investimentos do governo Bill nesses 6 anos, e foram mais de R$ 50 milhões, nós conseguimos reduzir a quantidade de água captada das represas e hoje economizados perto de 3 milhões de litros de água por dia se comparado a 2005”, explicou Ongaro