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PSDB anuncia a filiação da ex-vereadora Amanda Assunção

A ex-vereadora disse que sua chegada ao PSDB mostra que, na política, a palavra “resiliência” é importante

Aproveitando a abertura da janela partidária, o diretório do PSDB de Nova Odessa anunciou esta semana a filiação da ex-vereadora Amanda Assunção, que ocupou uma cadeira na Câmara entre 2005 e 2008 pelo PDT. Na avaliação do presidente do partido na cidade, André Faganello, a chegada de Amanda representa um grande reforço para a sigla, já que é “muito bem articulada e bem vista no meio político”. Ela, que é advogada e casada com o empresário Willian Samartin – e sobrinha por casamento do ex-prefeito Manoel Samartin -, chega ao partido após convite feito pelo próprio prefeito Bill, coordenador do PSDB na região de Campinas.

“O PSDB e a ex-vereadora Amanda Assunção estavam se ‘namorando’ há algum tempo. Ela, inclusive, esteve na reunião que nós realizamos recentemente com as nossas pré-candidatas a vereadora. E esse namoro, felizmente, está terminando em casamento. O próprio prefeito Bill foi quem fez o convite e a sua chegada ao partido representa muito para nós, uma vez que a Amanda já tem experiência na Câmara por conta do seu mandato, onde foi muito bem. Só não tentou um segundo mandato por questões particulares mesmo”, explicou Faganello. A reportagem falou, por telefone, com o Bill e o prefeito de Nova Odessa também exaltou a chegada de Amanda ao PSDB. “A Amanda é uma mulher muito inteligente, que vai agregar muita coisa ao nosso partido. Será um dos nossos grandes nomes nas eleições deste ano. Teve um mandato impecável e pode contar comigo”, afirmou Bill.

A ex-vereadora disse que sua chegada ao PSDB mostra que, na política, a palavra “resiliência” é importante. “Estou muito feliz com o convite feito pelo prefeito Bill e também pelo André. É a primeira vez que eu mudo de partido, mas estou alinhada com os pensamentos e as propostas do PSDB. Tenho certeza de que poderei contribuir com o partido com as minhas ideias e propostas”, frisou Amanda.

JANEL

Desde quinta-feira (5), os vereadores que pretendem disputar a reeleição ou a prefeitura podem mudar de partido sem sofrerem nenhuma punição da legenda. O prazo da chamada janela partidária termina no dia 3 de abril, seis meses antes do pleito. O primeiro turno será realizado em 4 de outubro.

Pelo calendário eleitoral, elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições, o prazo é considerado para a justa causa necessária para a mudança partidária dos detentores do cargo de vereador que queiram concorrer às eleições majoritárias (prefeitura) ou proporcionais (reeleição). Ao trocarem de partido, os parlamentares buscam mais recursos e apoio político para as campanhas.