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Presidente do Conseg, Eduardo Luiz da Silva Mota é acusado de agredir vigia da Secretaria de Educação

Três servidores da pasta testemunharam os fatos e também compareceram à delegacia

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O presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Nova Odessa, Eduardo Luiz da Silva Mota, é acusado de agredir um vigia da Secretaria de Educação. O caso, que ocorreu no final da manhã de quinta-feira (22) terminou na Polícia Civil, com o registro de um boletim de ocorrência. Três servidores da pasta testemunharam os fatos e também compareceram à delegacia.

Rallid Guilherme Saad Fonseca, de 25 anos, afirmou que foi empurrado e agredido “com os ombros e peito” após tentar impedir que Mota, sem qualquer tipo de autorização, gravasse e tirasse fotos em área restrita apenas a funcionários da Secretaria de Educação. “Vou dar em você (sic). Vou bater em você”, teria dito o presidente do Conseg ao vigia, de acordo com o boletim de ocorrência. Ainda de acordo com o documento da Polícia Civil, Mota invadiu as dependências da Secretaria de Educação por volta de 11h. A vítima, sendo o segurança da pasta municipal, foi até o presidente do Conseg e disse que ele não poderia tirar fotos ou fazer imagens do local sem autorização expressa e que o local onde ele estava era restrito para funcionário da Educação.

“O autor (Mota), alterado, empurrou e o agrediu com os ombros e peito, intimidando-o, proferindo os seguintes dizeres: “vou dar em você, vou bater em você”. Testemunhas tentaram apaziguar a situação, onde também presenciaram os fatos descritos. A vítima foi cientificada de que a ação penal relativa ao crime em tela é condicionada à representação, a qual poderá ser ofertada no prazo legal de 6 meses para o prosseguimento do presente registro”, traz o boletim de ocorrência. As testemunhas citadas no BO e que presenciaram as supostas agressões são um escriturário, um técnico em informática e uma ajudante geral que trabalham na Secretaria de Educação.

OUTRO LADO

Procurado pela reportagem do JNO para comentar a confusão na Secretaria de Educação, Mota disse que não houve agressão. “Eu fui impedido pelo segurança de fazer fotos, ainda que o local fosse público, as fotos que estavam sendo feitas eram dos carros que estavam desrespeitando a legislação eleitoral, prevista no artigo 37. A secretaria de Educação deveria zelar pelo cumprimento da Legislação e não permitir que os carros estivessem lá com propaganda eleitoral. Estou recém operado e seria impossível agredir alguém, isso não é verdade”, relatou Mota.