in

Poneis pede solução definitiva para problemas em terreno que abrigava fábrica de travesseiros

Com o abandono do prédio, que ocupa espaço equivalente a um quarteirão, são freqüentes as situações de transtornos relatadas por munícipes, conforme explicou o vereador Avelino Xavier

O terreno que abrigava uma fábrica de travesseiros – desativada há pouco mais de dois anos – na rua Porto Alegre, no jardim São Jorge, tornou-se uma constante fonte de reclamações desde que a fábrica mudou de local. Mato alto, descarte irregular de lixo, proliferação de animais peçonhentos, uso do espaço para consumo de drogas e mau cheiro, são alguns dos problemas relatados pelos moradores do bairro.

Procurada em setembro do ano passado pelo JNO, a diretoria da fábrica que fazia uso do espaço até agosto de 2016, esclareceu que, a área não pertence mais à fábrica, e que desde sua mudança, a empresa não tem mais vínculo nenhum com o terreno.

Com o abandono do prédio, que ocupa espaço equivalente a um quarteirão, são freqüentes as situações de transtornos relatadas por munícipes, conforme explicou o vereador Avelino Xavier, o Pôneis. “Estou há dois anos tentando resolver este caso, inclusive, cheguei a levar algumas famílias até a Prefeitura de Nova Odessa  para mediar uma solução definitiva para este problema”, explicou o vereador.

Autor de vários requerimentos sobre o assunto, Pôneis relatou que visitou o local na semana passada. “Além de todos os transtornos relatados pelos moradores, outra situação veio para agravar ainda mais, na minha visita ao espaço descobri que um rapaz está morando no local, o que é claro, está preocupando os vizinhos”, contou Poneis.

Ainda segundo ele, enquanto o problema não for solucionado, ele continuara cobrando providências por parte da administração municipal. “Alguma coisa precisa ser feita, eu sei que o terreno é particular e a Prefeitura deve tomar providências dentro da lei, mas os munícipes não podem ser prejudicados pela demora burocrática”, finalizou o vereador.

Prefeitura

Esta semana, a Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente, fez nova vistoria no local uma vez que os proprietários estavam notificados a efetuar a limpeza e solicitaram mais prazo para a execução dos trabalhos. Ao constatar que nada foi feito, hoje foi aberto o processo de multa de R$ 500. Neste caso específico, a Prefeitura não fará a limpeza do local, mas continuará notificando os proprietários e multando (R$ 5 mil na reincidência), caso o serviço continue não sendo realizado.