O anúncio de mais um aumento no preço dos combustíveis já deixa o consumidor final, aquele que uma vez por semana ou até menos vai ao posto abastecer seu carro, de cabelo em pé. O reajuste anunciado nesta semana representa alta de 3,34%, acima da correção anterior, de 6,3%, realizada em julho, mostrando uma desaceleração na velocidade da política de preços da Petrobras. Em Nova Odessa, em pesquisa feita pela reportagem do JNO, o litro da gasolina já custa até R$ 5,69 nas bombas.
Em comunicado, a Petrobras afirma que o reajuste acompanha a elevação nos patamares internacionais do petróleo. “O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento”, diz o texto.
A sequência de reajustes, claro, desagrada quem precisa do veículo para trabalhar. “Existem corridas que a gente está pagando para correr, por isso a maioria vem fazendo o mínimo possível, rodando só em horário que há dinâmica de preços. Aumentou o preço da gasolina, do óleo, do pneu, mas o repasse do preço da corrida para os motoristas não aumenta”, reclama Marcelo Chavez, motorista de aplicativo.
Quem comercializa o produto, também vê as vendas diminuirem. “O último aumento foi no mês passado e desde então temos mantido o preço. As vezes a gente até sobe o valor, mas não colocamos essa alta na bomba para o cliente, senão não tem condições”, comentou o gerente de um posto ouvido pela reportagem. Lá, o litro da gasolina é encontrado hoje por R$ 5,69 à vista.