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Nova Odessa volta a registrar morte por Covid

Última ocorrência de óbito causada pela doença havia sido em outubro e a nova vítima tinha 75 anos e comorbidades; hospital não coletou amostra de SWAB, o que inviabiliza definição de variante

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Nova Odessa voltou a registrar nesta semana morte causada pela Covid-19 depois de três meses sem ocorrência fatais na cidade. Segundo informações da Vigilância Epidemiológica, a nova vítima é uma mulher, moradora do Jardim Santa Luiza e que tinha comorbidades. O órgão municipal disse também que não será possível saber se a morte foi causada pela variante Ômicron, uma vez que o Hospital e Maternidade Municipal Doutor Acílio Carreon Garcia não colheu amostra através do método “swab”, o popular “cotonete”. A última morte causada pelo novo coronavírus em Nova Odessa havia sido registrada em abril. Agora, a cidade contabiliza 237 óbitos de moradores desde o início da pandemia.

E os casos de Covid-19 não param de subir na cidade. Entre sexta-feira da semana passada e ontem, foram mais 296 confirmações. Já entre os dias 1º e 20 de janeiro, Nova Odessa contabiliza 833 casos e, desde o início da pandemia, esse número chega a 7.455. O “Vacinômetro” online (disponível em http://www.novaodessa.sp.gov.br/coronavirus/painel.html) aponta, neste dia 21/01/22, o registro em Nova Odessa de 106.506 doses das vacinas aplicadas na população da cidade, estimada em 60,9 mil habitantes. Quase 90% da população com 12 anos ou mais já tem esquema vacinal completo, e quase 32% já tomaram a terceira dose.

CUIDADOS

No entanto, o momento continua sendo de cuidados máximos, em função dos atuais surtos de gripe comum (causado pela variante Darwin do vírus Influenza A H3N2) e da Covid-19 (causado pela variante ômicron do coronavírus Sars Cov 2), que lotam pronto-socorros em toda a região e já pressionam a ocupação dos leitos para pacientes respiratórios em várias cidades.

“Por isso, todo mundo deve continuar usando máscaras (principalmente fora de casa e na presença de pessoas dos grupos de risco, como idosos, acamados, imunossuprimidos, pessoas com aquelas doenças que são consideradas comorbidades etc), evitando ao máximo aglomerações e higienizando as mãos constantemente, por exemplo com o uso de álcool a 70%”, reforçou a Secretaria de Saúde.