Nova Odessa registra 5º saldo positivo no ano e sobe no ranking de empregos da RMC

Segundo números do Caged, o empresariado novaodessense contratou 579 profissionais no mês passado e demitiu 566

Nova Odessa registrou o quinto saldo positivo seguido na abertura de postos de trabalho com carteira assinada em 2019. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia, o município voltou a abrir vagas formais em maio e assumiu a sexta posição no ranking de geração de empregos da RMC (Região Metropolitana de Campinas), com 750 novas vagas criadas nos primeiros cinco meses de 2019, num cenário em que a maioria das cidades fechou o “mês do trabalhador” com forte retração no mercado de trabalho.

Segundo números do Caged, o empresariado novaodessense contratou 579 profissionais no mês passado e demitiu 566. O saldo de 13 novos empregos é o oitavo melhor do grupo metropolitano. Dos 20 municípios que compõem a RMC, 11 deles (55%) fecharam maio no vermelho. Entre eles estão Campinas, que teve o pior saldo, com fechamento de 372 vagas.

Com retrações no comércio e na indústria de transformação, que juntos fecharam 17.441 postos de trabalho no país, o grande responsável pelo saldo positivo em Nova Odessa foi o setor de serviços. De acordo com os números apresentados pelo Ministério da Economia, foram 162 admissões e 152 desligamentos no mês.

No acumulado do ano, o município é o sexto maior gerador de empregos da Região Metropolitana de Campinas. No último balanço, divulgado em maio com base em dados de abril, o Paraíso do Verde ocupava o sétimo lugar do ranking regional. Entre as cidades com menos de 100 mil habitantes, Nova Odessa é a segunda que mais cria empregos formais, superada apenas de Vinhedo, com 767 postos abertos entre janeiro e maio. Na RPT (Região do Polo Têxtil), é 3ª, atrás de Santa Bárbara d’Oeste (1,4 mil) e Hortolândia (894).

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Nova Odessa, José Mário Moraes, o Zé Mário, avaliou como razoável o desempenho do município, em meio ao cenário de instabilidade que atinge o mercado nacional. “Entre março e maio, o número de vagas formais criadas tem diminuído, mas estamos com uma média de 150 postos de trabalho abertos por mês”’, avaliou o secretário. Para aumentar a oferta de emprego, ele aposta no fortalecimento dos pequenos e microempresários.

No país, foram criados 32.140 empregos formais em maio, segundo o Caged. O saldo é resultado de 1.347.304 contratações e 1.315.164 demissões. É menor desempenho para o mês desde 2016. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem mais de 13 milhões de desempregados.