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Nova Odessa já vacinou 56% do público alvo contra sarampo e pólio

A Secretaria de Saúde de Nova Odessa comemora os resultados obtidos após o “Dia D” contra sarampo e poliomielite realizado no último sábado, 18. Desde o início da campanha, com o plantão de atendimento no dia 4 de agosto e atendimento diário nas unidades básicas de saúde (UBS’s), a cobertura vacinal contra pólio é de 56,38%, com 1.466 crianças imunizadas.

No mesmo período, contra o sarampo 55,31% das crianças já foram vacinadas, totalizando 1.448 doses aplicadas. A cobertura novaodessense já é maior do que a média nacional, que ficou em 40% após o “Dia D”. Até o dia 31 de agosto, todas as unidades continuarão vacinando normalmente. A estimativa é imunizar 2.600 crianças de 1 ano a menores de 5.

De acordo com a enfermeira Paula Mestriner, responsável pela Vigilância Epidemiológica, os dados são positivos, porém, metade da população esperada ainda precisa comparecer aos postos para levar as crianças. “A vacinação é obrigatória. Temos observado uma redução da sua importância, porém ressaltamos a importância de imunizar devidamente para a prevenção e controle de doenças”, explicou.

O secretário de saúde, Vanderlei Cocato, destaca que a cidade não registrou casos das doenças, contudo, o Brasil tem 1.237 casos confirmados de sarampo em 2018, com sete mortes no total. “Contra a poliomielite ou paralisia infantil, trata-se de uma precaução, uma vez que o país tem esse vírus como erradicado. Porém, vacinar é cuidar. Por isso esperamos que a população ainda compareça para imunizar suas crianças”, destacou.

A campanha de reforço contra o sarampo e a poliomielite acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no calendário do Ministério de Saúde. No entanto, este ano, a campanha é ainda mais importante com a volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite. No caso do sarampo, a recomendação é para que a vacina seja aplicada mesmo em quem já tomou a dose anteriormente (desde que não nos últimos 30 dias).

Vigilância notifica uma morte por H1N1

A Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa recebeu neste mês a confirmação, por parte do Instituto Adolfo Lutz, de uma morte provocada por H1N1. O paciente, um homem de 74 anos, que faleceu no dia 27 de junho, estava internado em um hospital particular de Americana, não tinha registro de vacina contra a gripe em 2017 e 2018 e apresentava problemas pulmonares. “É um paciente que fazia parte do grupo de risco, mas que, infelizmente, não procurou se vacinar, mesmo com enfermidades preexistentes”, afirmou o secretário de Saúde, Vanderlei Cocato. “Por isso sempre reforçamos a necessidade de vacinação”, completou.

Ainda de acordo com a Vigilância Epidemiológica, foram registradas até o momento 18 notificações, com um caso positivo para H1N1 (óbito). No ano passado, foram 8 notificações, com três casos positivos de Influenza A (H3N2) – com um óbito – e três casos de VSR (Vírus Sincicial Respiratório)

A Prefeitura de Nova Odessa, através da Vigilância, efeituou diversas ações para facilitar o acesso da população às vacinas. Algumas medidas contribuem também para prevenir a doença. São cuidados simples com a higiene diária, fundamentais para evitar a contaminação, como lavar as mãos com água e sabão com frequência e evitar colocar as mãos no rosto. O uso do álcool em gel na impossibilidade de lavar as mãos também é fundamental. Usar lenço de papel descartável para tampar a boca e o nariz ao tossir e espirrar e ingerir bastante líquido, além de se alimentar adequadamente, são outras orientações.