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Nova Odessa ganhou dois novos moradores por dia entre 2020 e 2021, aponta o IBGE

Estimativa mostra que a população do Paraíso do Verde passou de 60.956 para 61.716 entre julho do ano passado e o mesmo mês deste ano, o que representa um crescimento de 1,27%

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Nova Odessa ganhou praticamente dois novos moradores por dia entre 2020 e 2021. É o que aponta a estimativa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o levantamento, a população do Paraíso do Verde passou de 60.956 em julho do ano passado para 61.716 em julho deste ano, ou seja, 760 habitantes no período de 12 meses, o que representa um crescimento de 1,27% em relação à última estimativa divulgada pelo órgão federal.

Na microrregião, o crescimento populacional de Nova Odessa foi o terceiro maior entre as cinco cidades. Hortolândia teve o maior salto, com aumento de 1,41%. O número estimado de 2020 era de 234.259 residentes e foi para 237.570 em 2021. Sumaré apresentou aumento equivalente a 1,28%. Eram 286.211 habitantes no ano passado, enquanto em 2021 são estimados 289.875. Americana tinha uma população estimada de 242.018 habitantes em 2020, que em um ano subiu para 244.370, ou seja, 2.352 pessoas a mais (0,97%). Por fim, Santa Bárbara d’ Oeste registrou aumento de apenas 0,45%. Em 2020 eram 194.390 habitantes e, no ano seguinte, 195.278.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

“Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo. O Censo Demográfico 2022 trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções populacionais, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população em curto, médio e longo prazo”, traz nota do IBGE.