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Nova Odessa fechou 2019 com o maior PIB da microrregião

Números do Produto Interno Bruto são sempre consolidados nos dois anos seguintes e foram divulgados pelo IBGE nesta semana; ‘Paraíso do Verde’ ultrapassou Hortolândia

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Levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta semana apontou que Nova Odessa fechou 2019 com o maior PIB per Capita (por cada habitante) entre os municípios que compõem a microrregião, ficando à frente de Americana, Hortolândia, Santa Bárbara e Sumaré. Já na RMC (Região Metropolitana de Campinas), Nova Odessa ganhou uma posição e fechou aquele ano em sexto lugar, atrás apenas de Paulínia, Jaguariúna, Vinhedo, Holambra e Indaiatuba.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos por um país, estado ou cidade, em um ano. Para fazer o cálculo, o IBGE utiliza uma série de índices produzidos pelo próprio instituto e também pelo Banco Central, Receita Federal e Fundação Getúlio Vargas. O estudo também é feito em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O Produto Interno Bruto per Capita mede quanto, do total produzido, “cabe” a cada morador se todos tivessem partes iguais. Ele não é um dado “definitivo”, porém, uma cidade com maior PIB per capita tende a ter maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Em 2019, o PIB per capita de Nova Odessa foi de R$ 64.438, contra R$ 63.810 de Hortolândia, R$ 52.557 de Sumaré, R$ 49.876 de Americana e R$ 31.941 de Santa Bárbara. As atividades com maior valor adicionado bruto em Nova Odessa são, de acordo com o IBGE, são o serviços e a indústria de transformação.

Os dez municípios com os maiores PIB per capita somavam 1,5% do PIB brasileiro. O maior deles é Presidente Kennedy, no Espírito Santo, com R$ 464.883,49. Ele foi seguido por Ilhabela, em São Paulo. Os dois municípios se destacam na extração de petróleo. Selvíria, em Mato Grosso do Sul, aparece na terceira posição, por conta da geração de energia hidrelétrica.

 

O PIB per capita da cidade-região de São Paulo, que reúne 92 municípios adjacentes com forte interação, correspondia a 166% do valor nacional. Quando se compara essa região com o semiárido nordestino ou a Amazônia Legal, a desigualdade se torna mais expressiva. No semiárido, o PIB per capita era 40% do valor nacional, enquanto o da Amazônia Legal era 66%.