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Na região, Rossieli critica relação do governo federal com a China

Secretário estadual de Educação acompanhou a vacinação de professores em Americana nesta quarta-feira

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O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, acompanhou nesta quarta-feira (11), a vacinação contra Covid-19 nos profissionais da educação. Ele esteve em Americana, onde foi recebido pelo deputado federal Vanderlei Macris (PSDB), pelo prefeito Chico Sardelli (PV), pelo dirigente regional de ensino, Haroldo Ramos Teixeira, e pelo diretor-executivo da Agemcamp, Benjamim Bill Vieira de Souza. Marcia Silva Lucente, moradora de Nova Odessa, foi a primeira professora a receber o imunizante durante o ato. À imprensa, o secretário criticou a relação do governo federal com a China e disse que a falta de diplomacia tem atrapalhado a vinda de matéria prima para a produção do imunizante contra a doença.

A campanha foi iniciada no dia 10 de abril e visa imunizar nesta primeira etapa 350 mil trabalhadores da educação. O público-alvo são secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários com mais de 47 anos de idade. A professora Marcia Silva Lucente, que mora no Bosque dos Eucaliptos, em Nova Odessa, recebeu a primeira dose da Coronavac durante a visita de Rossieli. “Eu contraí Covid assim que a vacinação para os profissionais da Educação teve início e tive que esperar um período para receber a vacina. Agora, estou muito feliz com a imunização”, disse ela.

Em todo o estado, segundo balanço da Secretaria Estadual da Educação, já foram imunizados mais de 320 mil profissionais. Durante a visita, Rossieli criticou o posicionamento do governo federal diante da aquisição de vacinas e afirmou que as relações diplomáticas do País com a China têm atrapalhado a vinda de matéria prima para a produção do imunizante contra a doença. “O que acontece é que não ocorre uma liberação para exportação da matéria prima por parte do governo [da China] e isso que causa um atraso. E não há nenhum problema com o contrato nem com a produção de insumos em Pequim. Obviamente essas declarações do presidente têm impacto e estamos à mercê dessa situação, infelizmente”, disse o secretário.