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Mortalidade infantil em 2020 foi a menor dos últimos 4 anos

Taxa caiu de 17,39 em 2019 para 7,91 no ano passado, segundo dados divulgados nesta semana pelo Seade; na microrregião, Nova Odessa ficou atrás apenas de Americana

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A taxa de mortalidade infantil em Nova Odessa registrou, em 2020, uma queda de 54,5% em relação a 2019 e foi a menor dos últimos quatro anos, de acordo com dados divulgados nesta semana pela Fundação Seade, e voltou ao patamar de um dígito. No ano passado, o município registrou 7,91 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos. Em 2019, a taxa de mortalidade foi de 17,39 óbitos por mil nascidos vivos. Das cinco mortes registradas em 2020, duas delas foram neonatal precoce e as outras três, pós neonatal.

Entre as cinco cidades que compõem a microrregião, Nova Odessa teve, em 2020, a segunda menor taxa, ficando atrás apenas de Americana (6,59). Na sequência aparecem Hortolândia (taxa de 9,19), Sumaré (9,73) e Santa Bárbara (9,73). A taxa de 7,91 registrada em Nova Odessa é a menor desde 2016, quando foram registrados 7 óbitos por mil nascidos vivos.

“Acredito que esse índice é resultado do esforço de toda a equipe. Reforçamos o trabalho do Comitê de Morte Materna Infantil na investigação dos casos e, por consequência, a equipe ampliou os cuidados na atenção básica. Precisamos cuidar das nossas crianças desde o ventre materno e os servidores da secretaria abraçaram essa ideia. Espero que esses esforços sejam mantidos para que índice caia cada vez mais”, disse o ex-secretário de Saúde de Nova Odessa, Vanderlei Cocato.

IDADE DA MÃE. Ainda de acordo com o Seade, no Estado de São Paulo,  as taxas de mortalidade infantil por idade da mãe mostram que as crianças nascidas de mulheres com menos de 19 anos e daquelas com mais de 40 anos apresentam os maiores riscos de morrer antes de completarem um ano de vida. As taxas de 2020 foram inferiores às de 2019 em todas as idades das mães, com maiores reduções para as idades abaixo de 25 anos e acima de 40 anos. Vale destacar que a distribuição dos nascimentos segundo idade da mãe praticamente não se alterou nesses dois anos.

As principais causas da mortalidade infantil englobam algumas afecções originadas no período perinatal, malformações congênitas, doenças infecciosas e parasitárias e doenças do aparelho respiratório, que, em conjunto, concentraram 88% dos óbitos em 2020 e 90% em 2019. Entre esses dois anos foram observadas duas tendências: redução na participação das afecções perinatais, doenças infecciosas e do aparelho respiratório; e aumento na proporção das malformações congênitas e demais causas de morte.