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Moradores reclamam de som alto e baderna em praça pública no Centro

“A falta de bom senso e educação são os maiores problemas”, disse o presidente do Conseg.

Os moradores que vivem próximos a Praça Central José Gazzetta, em Nova Odessa, reclamam da baderna, do barulho e do lixo deixado todo fim de semana na praça.

De acordo com um munícipe, as “festas” realizadas no local viraram rotina aos fins de semana. “Durante a noite virou hábito encontrar jovens ouvindo música no volume máximo, além do consumo de drogas e bebidas”, relatou.

A situação, segundo outro munícipe, ocorre há pelo menos 45 dias. “As ‘festas’ eram realizadas na Praça dos Três Poderes, em frente à Prefeitura de Nova Odessa, mas há 45 dias a ‘baderna’ veio para cá”, contou o morador.

Ele afirma ainda, que até um “racha” com motocicletas ocorreu em uma das noites. “Ninguém me contou, eu vi, olha que ponto chegou a baderna desse pessoal”, lamentou o morador, que pediu para não ser identificado.

Além da música alta, o lixo deixado no local tem se tornado um inconveniente para os freqüentadores da praça. “No domingo de manhã a praça está cheia de garrafas de vidros e bituca de cigarros, sem contar o cheiro de urina”, reclamou outra moradora.

Além de uma maior fiscalização por parte da administração municipal, os moradores pedem um reforço no policiamento da região. “Neste fim de semana eu acionei a Guarda Municipal e imediatamente eles vieram e acabaram com a bagunça, inclusive, vieram no domingo também, e acabou que por conta do policiamento não houve nenhuma festa”, disse.

O presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança), Luiz Carlos Contato esclareceu que duas viaturas foram disponibilizadas para atender este tipo de ocorrência. “Na última reunião do Conseg, a Polícia Militar se comprometeu a deixar uma viatura para atender ocorrências de perturbação do sossego, além de exigir que a Guarda Municipal também disponibilize uma viatura com um decibelímetro, que é um ‘aparelho utilizado para medir a intensidade sonora’. Esperamos que com uma maior fiscalização situações como estas sejam inibidas”, contou Contato.